No dia 24 de dezembro, o campo de refugiados de Tulkarm, na Cisjordânia ocupada, foi palco de uma operação bem organizada pelas forças da Resistência Palestina. A ala militar do Movimento da Jihad Islâmica Palestina, as Brigadas al-Quds – Batalhão de Tulkarm, em conjunto com as Brigadas al-Qassam, anunciou uma emboscada bem-sucedida contra uma força blindada israelense no eixo al-Akasha. A operação envolveu uma armadilha sofisticada em um campo minado, conforme detalhado em comunicado das Brigadas al-Quds.
Segundo o comunicado, a unidade de engenharia detonou um dispositivo explosivo contra uma escavadeira militar israelense no eixo al-Akasha, atraindo uma força blindada que incluía um jipe de comando. Quando os alvos chegaram, outro explosivo foi detonado sob o jipe, seguido por uma barragem de tiros contra os reforços. Os combatentes da Resistência confirmaram que os ataques atingiram diretamente alvos inimigos.
O comunicado também informou que dois oficiais israelenses de alta patente ficaram feridos na ação: o comandante da Divisão da Cisjordânia e o comandante da Brigada Menashe. No entanto, as forças de ocupação evitaram divulgar mais baixas, conscientes do impacto que essas notícias têm sobre a opinião pública israelense. Manifestações em Telavive e outras cidades têm denunciado as mortes de soldados desde o início da ofensiva militar contra os palestinos, que abrange Gaza, Cisjordânia e outras regiões ocupadas.
Essa operação refuta a propaganda sionista-imperialista que tenta transmitir à comunidade internacional a ideia de que a Resistência Palestina está enfraquecida ou desmoralizada. Essa falsificação é sustentada por ações como os assassinatos de líderes político-militares do Hamas e do Hesbolá por “Israel”. No entanto, os fatos no terreno desmentem completamente essa versão.
Na sexta-feira, 27 de dezembro, as Brigadas al-Quds realizaram outra operação em Nablus, atacando forças de ocupação no campo de Askar. Em comunicado, o grupo confirmou ataques diretos a veículos militares na área de Roujeib, utilizando tiros pesados (Al Mayadeen, 27/12). Simultaneamente, a Brigada al-Quds – Batalhão de Jenin, anunciou a detonação de vários explosivos antipessoal e antiveículo contra soldados de infantaria e veículos israelenses invasores (Al Mayadeen, 27/12).
Apesar das ações militares brutais e criminosas efetuadas por “Israel”, é evidente que a Resistência Palestina está longe de ser enfraquecida. Os diversos agrupamentos que compõem a Resistência permanecem mais ativos do que nunca, com crescente adesão de novos combatentes, especialmente provenientes do Hamas e do Hesbolá.