Durante sua participação no fórum de segurança para os dignitários e xeques tribais de Nínive, Al-Faiad, o líder das Forças de Mobilização Popular do Iraque afirmou que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netaniahu, “buscou expandir o conflito para aliviar a pressão sobre a entidade sionista devido à sua agressão contínua”. As FMP são a organização que unifica a resistência iraquiana.
Al-Faiad destacou que o dia 7 de outubro de 2023 destruiu todos os sonhos de normalização com a entidade de ocupação israelense, levando o inimigo a adotar ações “que ultrapassaram todos os padrões.”
Ele afirmou que a verdadeira batalha é entre a Umá (a nação muçulmana) e seus inimigos, que estão tomando terras e tentando mudar a consciência de seus povos.
Sobre a situação da Síria, al-Faiad indicou que a crise síria é uma questão interna, mas não quando envolve grupos terroristas cujos crimes recentes ainda são lembrados.
“Embora o Iraque não seja parte da crise, ele precisa se proteger à luz do que está acontecendo em um país vizinho, e a Síria representa nossa área vital de segurança, que não pode ser separada do Iraque, e quem diz o contrário está delirando”, afirmou.
“O Iraque não pode fechar os olhos quando grupos terroristas dominam a Síria”, destacou, apontando que “o Iraque de hoje é diferente do Iraque de 2014, assim como Mosul, e os grupos terroristas hoje carregam os mesmos nomes contra os quais lutamos, e Nínive é a maior arena que combateu o Estado Islâmico e outros”.
Ele explicou que “esses grupos extremistas [EI, Al-Qaeda] não reconhecem a existência do outro e ignoram todos os valores,” expressando confiança de que “o povo de Mosul é o mais comprometido com a segurança do Iraque”.