Diante da intensificação dos ataques de “israel” ao povo libanês e ao Hesbolá, ataques estes que resultaram no martírio de Saied Hassan Nasseralá nessa sexta-feira (27), a Resistência Islâmica no Iraque destacou que está pronta para enviar combates ao Líbano para expulsar os agressores sionistas.
Em declaração ao jornal Al-Akhbar, Ali al-Mahdi, o líder da resistência iraquiana, destacou que que “as facções armadas têm capacidade e prontidão totais em termos de combatentes, armas e drones para lutar uma longa guerra em nível regional”, apontando que “ao longo do período anterior, e por meio da coordenação do eixo de resistência, foram realizados treinamentos e estão sendo elaborados planos para cenários que podem ocorrer, incluindo uma guerra aberta no Líbano.”
Al-Mahdi frisou que o desenvolvimento das agressões das forças “israelenses” de ocupação contra o Hesbolá arrastará as organizações da Resistência Iraquiana para “uma guerra aberta sem linhas vermelhas”.
Fonte do Hesbolá do Iraque, uma das organizações que fazem parte da Resistência Iraquiana, afirmou ao jornal Al-Akhbar que “há uma possibilidade de a resistência iraquiana abrir frentes adicionais se Israel intensificar seus ataques no Líbano ou atacar o Iraque”.
Ainda, Abu Alaa al-Walaei, Secretário-Geral das Brigadas Sayyid al-Shuhada, outra organização da resistência, declarou que um dos fantoches de “israel” e do imperialismo no mundo árabe, os Emirados Árabes Unidos, também podem ser alvo da resistência: “a posição avançada da entidade sionista no Golfo, serão a primeira linha de fogo da resistência em caso de eclosão de guerra”.
Como se pode ver, o martírio do líder do Hesbolá, Saied Hassan Nasseralá, não irá desarticular a luta contra o sionismo, mas apenas impulsiona as organizações do Eixo da Resistência a intensificar sua luta pelo povo palestino e pelo fim de “israel”.