NA sexta-feira (12), a resistência iraquiana anunciou que os EUA aumentaram o número de suas tropas no Iraque, mesmo com as negociações para sua retirada total em curso.
Em um comunicado, a organização da resistência afirmou que a mudança nos rótulos sob os quais as forças dos EUA operam no país são irrelevantes enquanto elas continuarem a violar a soberania do Iraque e controlar suas decisões de segurança.
A resistência também declarou que irá “responder diretamente” no caso de qualquer “insensatez” cometida no Iraque ou em qualquer país do Eixo da Resistência nesse contexto, prometendo que alvejará as forças dos EUA “onde quer que possa alcançá-las”.
A declaração acontece em meio as tensões entre o Irã e “Israel” após o regime sionista ter bombardeado o consulado iraniano em Damasco, na Síria.
Enquanto isso, o primeiro-mistro do Iraque, Mohamed al-Sudani prepara sua visita aos EUA. Ele publicou uma coluna na revista Foreign Affairs se posicionando sobre a questão. Ele afirma: “será uma oportunidade para colocar a parceria EUA-Iraque em uma base nova e mais sustentável”, acrescentando que “a luta contra o terrorismo continuará sendo um tópico central para ambos os nossos governos”.
Sudani está contra a ocupação dos EUA no Iraque, mas adota metas bem conservadores. Já a resistência, bombardeou por 4 meses os norte-americanos no Iraque. Caso a retirada não avance, os ataques podem retornar.