Rio de Janeiro

Reitoria pede repressão na UERJ, TJRJ chama alunos para audiência

Governo neoliberal de Claudio Castro cortou os auxílios de mais de mil estudantes, protesto se tornou ocupação

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro agendou para a próxima terça-feira (17) uma audiência especial entre estudantes e representantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) para discutir o processo de reintegração de posse da universidade. Os alunos ocuparam o campus Maracanã em protesto contra os cortes de auxílio. Nesta sexta-feira (13), alunos realizaram mais um protesto no campus.

Nas redes sociais, o movimento estudantil criticou a reitoria, destacando que os estudantes estão sendo criminalizados. Afirmaram: “lutar não é crime, crime é expulsar os estudantes, trabalhadores, pobres e pretos da universidade pública!”.

Os alunos desde julho protestam contra cortes de bolsas e auxílios da assistência estudantil, mais de mil pessoas foram afetadas.

O pedido de reintegração de posse foi feito pela Uerj na quinta-feira (12), com prazo para que os estudantes desocupassem o campus até as 10h da manhã. No entanto, o movimento de ocupação prossegue. A Uerj informou que, apesar da continuidade dos protestos no campus Maracanã, os campus de São Gonçalo e Duque de Caxias foram desocupados pelos estudantes na noite de quinta-feira (12).

A Reitoria trabalha para que a desocupação dos prédios da Faculdade de Enfermagem e do campus Maracanã ocorra o mais rápido possível, permitindo o retorno das aulas. Destacamos que parte das reivindicações estudantis foram atendidas com as medidas de transição implementadas. Os auxílios de transição referentes ao mês de agosto já foram processados e serão pagos até dezembro de 2024”, declarou a Uerj em comunicado.

A universidade também confirmou que enviará representantes à audiência marcada para às 11h de terça-feira.

Cortes dos Benefícios

Anteriormente:

  • Auxílio-material: Pago duas vezes ao ano, no valor total de R$ 1,2 mil;
  • Auxílio-alimentação e transporte: R$ 300 mensais cada;
  • Bolsa de apoio à vulnerabilidade social: R$ 706 mensais por dois anos para quem comprovasse renda de até 1,5 salário mínimo por pessoa da família;
  • Auxílio-creche: Concedido a todos os solicitantes.

Com o novo ato executivo:

  • Auxílio-material: Reduzido pela metade;
  • Auxílio-alimentação: Disponível apenas para estudantes de campus sem restaurante universitário;
  • Bolsa de apoio à vulnerabilidade social: Exige renda de até meio salário mínimo por pessoa da família, com valor de R$ 706 mensais;
  • Auxílio-creche: Limitado a 1,3 mil estudantes.

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