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Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Coluna

Rei-imperialismo, com ou sem atentado, continuará vestido de ouro

O dinheiro compra mentes, e cala a boca da verdade

São tantas as facetas do poder. O poder-corpo, o poder-dinheiro, o poder-estado, o poder-policialesco. “Eric Hobsbawm exemplifica por meio de dados estatísticos a dimensão da expansão imperialista. As seguintes potências imperialistas tiveram um aumento significativo no tamanho de seus territórios, e isso foi motivado pela dominação e a criação de colônias na Ásia, África e Oceania

Inglaterra: teve um aumento de 10 milhões de km² em seu território.

França: teve um aumento de 9 milhões de km² em seu território.

Alemanha: teve um aumento de 2,5 milhões de km² em seu território.

Bélgica e Itália: tiveram um aumento de 2 milhões de km² em seu território.

Além dessas, outras nações, como Portugal, Espanha, Rússia, Estados Unidos e Japão, foram enxergadas como praticantes de políticas imperialistas. A influência do imperialismo sobre o planeta foi enorme, e continentes como a África, até hoje, colhem as consequências desse processo de dominação colonial.

Expansão territorial, expansão demográfica com fins de modelar a produção através da mão-de-obra barata, com escravização negra, durante o período da colonização: foram atitudes desumanas e ainda fazem do mundo um planeta-lixo, atualmente mergulhado na pérfida globalização.

O dinheiro compra mentes, e cala a boca da verdade. O poder-saber nos leva a pensar, a investigar, e a especialmente não crer em tudo que nos é apresentado como definido, acabado e garantido. Os acontecimentos são uma espécie de ópio. Eles foram fundados há muito. Desde que surgira o primeiro ser humano que existe infotenimento. Foi assim de forma divertida e informativa, que o homem primitivo grafou desenhos, e figuras nas cavernas, nos legando historicidade e memória.

Será que as pinturas rupestres guardavam alguma desinformação ou fake news?

A falsificação sempre foi meia-irmã da verdade, ela se impõe através da inexatidão histórica. O homem sempre fez da mentira uma aliada sagaz. Ele sub utiliza os fatos, e transforma vilões em heróis, e vice-versa.

Vida e morte passaram a ser ações sinônimas. A sociedade de consumo, se tornou espetaculosa, e agora nasce e morre em frente à internet, na busca incessante de likes, seguidores e eleitores.

. Guy Debord já havia classificado assim, a Sociedade nascida para consumir imagens (consequentemente) no século XX, como sociedade do espetáculo.

A notícia pode se transformar em mera simplificação enganosa. E o imperialismo continua vivo, ele habita no meio de nós, seja recepcionado por governos de direita, ou de esquerda. Despir este rei, e expor sua insensatez diante de súditos famintos de tudo é uma tarefa difícil, mas não impossível.

Na realidade os acordos falam mais alto, que qualquer justiça. Se a ética pode ser criticada, precisamos questionar a ética de instituições como, por exemplo, o FBl, a CIA e qualquer outro organismo que aparentemente seja fidedigno, porém é necessário exercitar a reflexão e a hermenêutica. Como povos sofridos, como os colonizados, poderão ser exitosos nesta práxis reflexiva, estando na dependência de um salário-mínimo, que gera precarização e morte, que não compra ensino de verdade?

A população que ingressa no Ensino Médio hoje, e que se tornará egressa dele, genuinamente não desenvolverá o senso crítico. A Reforma do Ensino Médio lança tal alunado no poço de piche da ignorância… Talvez, só o autodidatismo poderá arrancar as vestes imundas do Rei-Imperialismo, o lançando no calabouço eterno do ostracismo.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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