O governador do Paraná, Ratinho Júnior, anunciou a privatização das escolas estaduais, uma medida que faz parte de sua política privatista desde o início de seu mandato. Com essa medida, ele pretende entregar o patrimônio público aos tubarões do setor privado, impondo ao povo do estado uma política de privatização de tudo o que for possível.
Um exemplo dessa política são as escolas público-privadas que estão em pleno andamento. Houve uma consulta em 177 escolas em todo o estado; dessas, 10 aprovaram a parceria, 84 recusaram e 70 não tiveram quórum para decidir.
As 70 escolas que não obtiveram quórum foram decididas pela Secretaria de Educação do Paraná e incorporadas ao programa de privatização do governo de Ratinho Júnior. Essas escolas serão geridas por diferentes instituições, como os grupos educacionais Apogeu, Tom Educação (com apoio do grupo Positivo), Rede Decisão e Salta.
Ratinho Júnior (PSD) continua com sua política de terceirização das escolas públicas, entregando-as para empresas privadas. Através do “Projeto Parceiro da Escola”, contido no edital 02/2022 do Paraná Educação, o governo contratará empresas para a gestão “da área administrativa, financeira e estrutural, supervisão e apoio na gestão pedagógica das Instituições de Ensino”. Professores e funcionários, da direção à limpeza, poderão ser todos terceirizados.
Somente a mobilização popular pode colocar em xeque essa política dos vendilhões adeptos dessa agenda neoliberal de rifar o estado e as estatais essenciais para a população.