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Carnaval 2024

Quem estraga a festa do povo é a direita e a imprensa golpista

Patricinhas da Folha de S.Paulo demonstram seu nojo do povo

Em artigo publicado na edição de 11 de fevereiro da Folha de S. Paulo, Stefhanie Piovezan e Gabriela Bonin nos conta que o Carnaval de São Paulo e de Salvador teria perdido “parte de seu brilho por episódios de violência, golpes com cartões bancários, excesso de foliões em alguns pontos e pelo valor exorbitante”. À exceção do calor, que sempre esteve presente no Carnaval, festa em que a esmagadora maioria das pessoas usam roupas leves e curtas, justamente porque acontece no verão, tudo mais poderia ser resumido da seguinte forma: o Carnaval perdeu seu brilho porque o povo é selvagem e não sabe se comportar.

Vejam só, leitores, tudo o que as madames Stefhanie Piovezan e Gabriela Bonin queriam era uma festa de carnaval tranquila, bonita, pacífica… e quem atrapalhou? O “povo”, é claro, que é mal-educado, bárbaro e violento. O povo não merece o Carnaval, não é mesmo? Quem merece são os redatores do banqueiro Luiz Frias.

Perdão em nome do povo, patricinhas da Família Frias! Eles não sabem o que fazem! Não sabia o povo que a festa era de vossa madamosidade! Não sabia o povo que foram os banqueiros, a Folha de S. Paulo, a direita, as patricinhas e a polícia quem inventaram o Carnaval…

Deixando um pouco o ridículo de lado, perguntemos, pois, às madames da Folha de S. Paulo: quem são os maiores responsáveis pela violência no Carnaval? Quem é, por exemplo, que espancou um folião não Bahia só porque ele “armou a base”? Rugem os tambores para tal revelação! É a… pê-ê-me! A PM, senhoras e senhores, a Polícia Militar. Ela, que dispersa blocos com spray de pimenta e rojões, que bate nos foliões, que acaba com qualquer folia.

Mas as patricinhas da Folha não se queixam disso. A PM é, para elas, o que há de mais civilizado… Assim como é civilizado o prefeito de São Paulo, que tomou a democratíssima decisão de proibir festas após 18h.

Realmente, o Carnaval em São Paulo, em Salvador e em todo o Brasil poderia ter mais “brilho”. Bastava que os amiguinhos da Família Frias não existissem.

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