São Paulo

Quase 50 mortos na Operação Verão, um dos piores massacres da PM

Já são 48 mortos na operação verão da PM paulista, a maior chacina no estado desde o Carandiru

Um homem de 32 anos foi morto pela Polícia Militar de São Paulo na Praia Grande, no último sábado (16). Com essa morte sobe para 48 o número de vítimas da Operação Verão, deflagrada no final de dezembro passado, que, no entanto, teve sua segunda fase a partir de 2 de fevereiro, data a partir da qual se contabilizam as mortes. É o maior massacre cometido por uma operação policial no Estado após o Massacre do Carandiru.

A segunda fase da operação começou após a morte ainda não esclarecida de um policial militar da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias Aguar) em Santos. Claramente o Estado utiliza a política de punição coletiva contra a população pobre do litoral, uma vez que somente nas periferias há operação e vítimas. É o método criminoso estabelecido pelo estado de “Israel” contra a população palestina. Não por acaso, que o governador bolsonarista Tarcisio de Freitas se encontra, nessa semana, com o Hitler do século XX, Benjamin Netanyahu, em Israel.

A Secretária de Segurança Pública preparou um roteiro que se aplica a todas as mortes, individuo que atirou na polícia sendo morto com o revide. Das 48 pessoas que atiraram primeiro na polícia, sendo mortas em seguida, nenhuma conseguiu atingir a força policial, o que levanta suspeitas sobre a exatidão das alegações. Ademais existem diversas denúncias de execuções e alteração da cena crime, como levar as vítimas dos tiros já mortas para o hospital apenas para alterar a cena onde se desenvolveram os fatos.

Organizações de direitos humanos denunciaram a operação nas Nações Unidas por violação de direitos humanos, aluno aplicado da escola do fascista Netanyahu, o governado respondeu que não está “nem aí”.

A SSP afirma ainda que já prendeu mais de 930 pessoas, sem contar, obviamente, os mortos, e apreendeu uma pequena quantidade de armas e drogas, cerca de 100 armas e 600 quilos de drogas. O Ministério dos Direitos Humanos, dirigido pelo identitário Silvo Almeida, ignora homericamente as constantes denúncias de execuções, tortura e abuso de poder, mostrando que o identitarismo não se preocupa com os pobres e capítula para a direita.

É preciso mobilizar as massas dos trabalhadores pobre para acabar imediatamente com a operação verão e o banho de sangue que a direita realiza contra o povo pobre.

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