O Congresso e o Ministério da Educação (MEC) estão próximos de aprovar uma lei que proíbe o uso de celulares nas escolas públicas e privadas do Brasil, com previsão de implementação já no ano letivo de 2025. O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), presidente da Comissão de Educação, estão unidos em apoio do relator Diego Garcia (Republicanos-PR). Fica escancarado que essa é uma política bolsonarista de repressão nas escolas que não deve ser apoiada pela esquerda.
Eles alegam que as pesquisas que mostram que o uso de celulares nas salas de aula prejudica a aprendizagem e a concentração dos alunos seriam a justificativa para proibição. Mas a repressão é a política da direita. Os alunos devem ser estimulados, antes de falar em repressão é preciso garantir que as escolas tenham professores, salas decentes, almoço, etc. Repressão é a política da direita. O governo deveria defender investimento em educação.
O projeto de lei em tramitação proíbe que alunos da educação infantil até o 5º ano levem celulares, enquanto estudantes de 6º a 9º anos e do ensino médio poderão portar os aparelhos, mas não usá-los nas salas de aula ou no recreio, com exceções para usos pedagógicos.
Em São Paulo, um projeto semelhante, que proíbe o uso de celulares em escolas públicas e privadas, foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa, ou seja, aprovado pela Alesp bolsonarista.
A realidade é que o imperialismo tem medo do uso das redes sociais e por isso começa uma campanha contra os celulares, principalmente entre a juventude, vide o caso do TikTok sendo o principal meio de informação sobre o genocídio na Palestina nos EUA.