Na quinta-feira (21), a Pró Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recomendou ao Gabinete da Reitoria da UFSC a retirada do apoio institucional da Editora da UFSC (EDUFSC) a um evento de defesa da Palestina na Universidade. O petista Breno Altman será o principal destaque do evento “Contra o Sionismo: breve história de uma doutrina colonial e racista”, o que seria um problema.
O documento acusa o militante do PT de antissemitismo, afirmando que “já teve decisão judicial contra ele por disseminar discurso de ódio, xenofobia, antissemitismo e antissionismo”. O interessante é o comentário denuncia tamanho o sionismo da Proafe. Ela coloca discurso de ódio e xenofobia no mesmo balaio que antissionismo. Ainda mais interessante é que o setor de Ações Afirmativas e Equidade seja um ávido defensor de “Israel”.
O documento ainda afirma que o objetivo não é “cancelar o evento, mas alertar a Administração Central quanto a conduta anterior destes conferencistas que poderão em suas intervenções neste evento trazerem novamente elementos de xenofobia, antissemitismo e discursos de ódio”.
A Reitoria da UFSC diz que não tem participação sobre o conteúdo do evento e que a Editora da Universidade tem autonomia de gestão. Segundo a reitoria, a Universidade defende a pluralidade de ideias e é contra qualquer ato de preconceito. A colocação da reitoria é totalmente defensiva, pois as acusações contra Altman são uma farsa completa do sionismo. Sua posição é clara de defesa da Palestina e ele mesmo é um judeu, ou seja, é uma tese totalmente absurda.
Mas o caso fica ainda pior, a Proafe ataca também o cartunista Latuff, famoso por sua defesa da Palestina. “Latuff, ainda de acordo com as denúncias, foi considerado a terceira pessoa mais antissemita do mundo em uma lista das dez organizações ou pessoas mais antissemitas do mundo, publicada pelo centro de defesa dos direitos humanos da ONG Simón Wiesenthal. Algumas matérias também fazem referência ao cartunista como alguém ‘without inhibition, on judeophobic stereotypes in the service of the anti-globalisation movement’.”
Ou seja, a Proafe está completamente dominada pelas ONGs e pelo sionismo. Diante dessa revelação, a luta dos estudantes da UFSC deveria se voltar contra os próprios sionistas que estão infiltrados dentro da universidade.
Além disso, o identitarismo se mostra como um ponta de lança do sionismo dentro da comunidade acadêmica. O caso é uma demonstração de que essa ideologia deve ser combatida, pois, na verdade, é a expressão de uma força política que atua contra os estudantes.