Moradores de localidades no interior de Chuvisca e Camaquã realizaram um protesto em frente à sede da distribuidora privatizada de energia CEEE Equatorial, em Camaquã, na manhã desta sexta-feira (6). A manifestação foi motivada pela falta de energia elétrica que já dura cinco dias, desde a chuva de domingo (1º).
Sem luz e água, a população enfrenta dificuldades no dia a dia e prejuízos na secagem do fumo, uma atividade crucial para os produtores locais nesta época do ano. Segundo os moradores, o reparo depende apenas de pequenas emendas nos fios, mas a empresa privada interrompeu os trabalhos sem finalizar o serviço. A CEEE Equatorial comete um crime contra a população de Camaquã assim como faz no Rio Grande do Sul.
O prefeito de Chuvisca, Joel Subda (PSB), atua como serviça da CEEE Equatorial. Representantes da empresa, incluindo o gerente Aurélio Knepper, foram procurados para dialogar e uma reunião está sendo organizada. Enquanto aguardam uma solução definitiva, os moradores permanecem mobilizados, lutando contra o ataque da empresa contra a população.
Este é mais um caso que revela como é necessário reverter a privatização do setor elétrico. Em primeiro lugar a Eletrobrás, e depois dela todas as empresas estaduais e municipais de energia que lucram as custas do povo sem nenhum investimento na infraestrutura. Seja a CEEE Equatorial, seja a ENEL, seja a Light.