Na segunda-feira (26), o primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina Mohamed Shtaiié anunciou que renunciaria a devido à escalada da violência na Palestina. Ele afirmou: “a decisão de renunciar ocorreu diante da escalada sem precedentes na Cisjordânia e em Jerusalém, e da guerra, genocídio e fome na Faixa de Gaza”.
Ainda acrescentou: “vejo que a próxima fase e seus desafios exigem novos arranjos governamentais e políticos que levem em consideração a nova realidade em Gaza e a necessidade de um consenso palestino baseado na unidade palestina e na extensão da autoridade sobre a terra da Palestina”.
A Autoridade Nacional Palestina está sob enorme pressão. De um lado, o povo da Palestina apoia majoritariamente o Hamas, a atual oposição. De outro, o imperialismo tenta intervir para reorganizar a ANP de forma que ela se mantenha a seu serviço na nova conjuntura. E há também o governo de “Israel” que pressiona ainda mais, inclusive há setores que defendem o fim da ANP.
