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Gabriel Araújo

Dirigente Nacional do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Editor da Tribuna do Movimento e do Boletim do Movimento. Militante do Partido dos Trabalhadores e colunista do Voz Operária-Rio de Janeiro.

Coluna

Preços dos apartamentos crescem mais de 50% em cinco anos

"O Brasil vivenciou, até o final do ano de 2022, um dos maiores retrocessos econômicos de sua história"

O Brasil vivenciou, até o final do ano de 2022, um dos maiores retrocessos econômicos de sua história. Essa situação foi provocada pela agenda política e econômica do golpe de 2016, que sacrificou diversos setores da economia nacional para privilegiar o sistema financeiro nacional e internacional.

Essa foi uma escolha política de uma grande fração da burguesia nacional e todo o conjunto do imperialismo, que apostam na manutenção do atraso histórico que vivencia o país para, a partir dessa circunstância, obter seus lucros.

Isso se refletiu na política habitacional, que com a sua destruição promovida por Temer (MDB) e Bolsonaro (PL) ocasionou na elevação nos preços dos apartamentos em 54,4% nos últimos cinco anos, de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção.

Tal situação teve como um dos grandes fatores a falta de estoque de apartamentos, além da inflação nos insumos para produção habitacional. Isso só pode acontecer por causa do fim das políticas públicas voltadas para combater o déficit habitacional e uma política artificial de controle inflacionário de elevação desenfreada e injustificada da taxa básica de juros.

Pode-se até discutir se as políticas públicas de moradia foram e se atualmente são as mais adequadas para fazer atacar o problema na raiz. Mas fato é que sem elas (subsídios, financiamento e um verdadeiro programa habitacional) o déficit cresceu e adquirir moradias tornou-se um desafio quase impossível, não à toa que Bolsonaro reduziu os investimentos em 98%.

A retomada do Programa Minha Casa Minha Vida, do Programa de Aceleração do Crescimento, do Ministério das Cidades e do Conselho das Cidades, bem como a meta estabelecida pelo presidente Lula de produzir dois milhões de novas unidades habitacionais, são medidas importantes para combater a elevação dos preços dos imóveis e o déficit habitacional.

Mas se não tivermos uma verdadeira política nacional de desenvolvimento urbano e a questão da moradia se tornar uma política de Estado, o país estará à mercê de vivenciar retrocessos piores do que os que tivemos nos anos de golpe de 2016.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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