Nesta sexta-feira (1/3) foram realizadas eleições gerais no Irã, destinadas a eleger a Assembleia Consultiva (Parlamento Iraniano), e o Conselho de Líderes, órgão deliberativo com poderes para nomear do Líder Supremo do Irã.
Segundo o presidente Iraniano, Ebrahim Raisi, o imperialismo tentou a todo o momento, com grande intensidade, sabotar a participação do povo iraniano nas eleições, na tentativa de criar uma crise de legitimidade dos líderes eleitos. Contudo, a tentativa do imperialismo fracassou, e a elevada participação eleitoral dos iranianos foi vitoriosa em frustrar as investidas imperialistas.
Segundo o presidente, o comparecimento às urnas, “derrubou todas as aspirações da frente de arrogância e frustrou todos os seus planos que gastou bilhões [de dólares] para alcançar”.
Raisi ainda declarou:
“Agradeço os esforços de todos os partidos políticos, forças de segurança, órgãos executivos e de cada pessoa que trabalhou 24 horas por dia para sensibilizar o público e garantir que as eleições se realizassem em uma maneira sã.”
Segundo informações do portal de notícias Press TV, “mais de 15 mil candidatos competiram pelos 290 assentos no parlamento, sendo que 144 disputaram 88 assentos no Conselho de Líderes […]”.
O percentual de comparecimento dos eleitores às urnas foi de mais de 40%.
O que pode não parecer alto, mas ele corresponde a 25 milhões de pessoas, de um total de 61,17 milhões (30,94 milhões de homens e 30,22 milhões de mulheres).
Um número expressivo considerando a campanha de boicote que foi realizada pelo imperialismo no período que precedeu às eleições. Segundo noticiou a Press TV, houve órgãos de imprensa que chegaram a prever que o comparecimento às urnas seria de menos de 10% do eleitorado, com outros sugerido que o governo iraniano estaria em colapso.
Ademais disto, em razão dessa campanha, mais de 350 repórteres estrangeiros de 160 meios de comunicação diferentes estiveram presentes no país persa para cobrirem as eleições, segundo informações fornecidas pelo departamento de imprensa do Ministério da Cultura e Orientação Islâmica.
Certamente muitos a serviço do imperialismo, aguardando algum pretexto para fazer a campanha de que o governo dos aiatolás, surgido da Revolução de 1979, seria uma ditadura brutal que oprime o povo iraniano, em oposição a “Israel”, que seria uma democracia.
Contudo, o povo do irã segue mostrando que o imperialismo não tem vez no país.