Nesta quinta-feira (18), os trabalhadores portuários de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraíba e Pará, iniciaram uma paralisação às 7h. O protesto era contra a possível alteração na Lei 12.815, aprovada em 2013, e defender a exclusividade na contratação da força de trabalho portuária, seja como autônomo ou com vínculo, a ser realizada através do Órgão Gestor da Mão-de-Obra (OGMO).
José Adilson, presidente da Federação Nacional dos Estivadores (FNE) e vice-presidente da CTB nacional, afirmou: “é uma satisfação enorme estar aqui em Santos liderando essa mobilização que está impactando todo o Brasil. Recebo apoio de todas as regiões do país, o que demonstra a força desse movimento. A escolha de concentrar as lideranças em Santos foi deliberada pela plenária nacional. Pedimos aos trabalhadores portuários que nos ajudassem a iniciar esse importante passo na mobilização, e decidimos por uma paralisação de seis horas, seguindo essa estratégia para impulsionar nossa causa de forma progressiva”.
Mário Teixeira, dirigente da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores de Navios, nas Atividades Portuárias (FENCCOVIB) afirmou: “nossa mobilização nacional deve ser cada vez mais intensificada contra a mudança da Lei 12.815/2013 (e o fim da exclusividade), bem como na defesa da autoridade portuária pública”.