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Movimento sindical

Por um ato nacional contra os ataques da direita à Educação

É preciso unificar a luta dos trabalhadores do ensino superior e básico, fortalecendo a greve e os sindicatos contra os defensores do ensino pago

Os governos da direita, como de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina, não só vêm reprimindo, em vários momentos, as greves e manifestações de educadores e estudantes, como estão impondo – com apoio de toda a direita -, nas Assembleias Legislativas, a política reacionária de privatização e terceirização das escolas; a “escola com fascismo” – disfarçadas de cívico militares; o aumento da ditadura nas escolas; o trabalho digital contra a liberdade de cátedra dos professores; e, é claro, um brutal arrocho salarial.

Ratinho x Professores

Um dos mais graves, entre muitos ataques, das últimas semanas contra o ensino público e os trabalhadores da Educação ocorreu no Paraná, onde o governador Ratinho Júnior (PSD) e a submissa Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP) aprovou a privatização de escolas estaduais.

Além da violenta repressão contra os professores e servidores que entraram em greve contra a medida, com o uso da tropa de choque para espancar educadores e estudantes que protestavam na “Casa do Povo”; no último dia 4, a Procuradora-Geral do Estado pediu a prisão da professora Walkiria Olegário Mazeto, presidente da APP-Sindicato, e multa de 100 mil reais por dia de greve à entidade que representa os servidores da Educação.

O Projeto de Lei, chamado de “Parceiros da Escola”, visa repassar a verba que seria direcionada às escolas públicas para uma empresa que vai decidir como gastar esses recursos. O PL foi aprovado e sancionado pelo governador.

Propostas semelhantes, como a “parceria” com setores privados para gerirem escolas públicas e a PEC que corta R$10 bilhões do orçamento da Educação, estão tramitando na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), que também aprovou a instalação das “escolas com fascismo” disfarçadas de “cívico-militares”, buscando aprofundar a ditadura que vem se impondo nas escolas paulistas contra os educadores e os estudantes.

Greve das federais

Em nível federal, a direita, além da influência que detém no Ministério da Educação – para tentar manter a famigerada reforma do ensino médio de Temer e Bolsonaro -, ainda está impondo a política de “reajuste zero” no salário dos servidores e não negocia uma solução efetiva diante da justa reivindicação de reajuste dos grevistas das universidades e institutos federais, depois de anos de violento arrocho salarial dos governos golpistas de Temer e Bolsonaro.

A greve se aproxima dos dois meses, e é hoje uma justa e importante luta política contra a política econômica da direita (inclusive a que se infiltrou no governo Lula) de manter “congelados” os salários e conter os gastos sociais para impor a política de déficit zero em benéfico dos banqueiros e outros tubarões capitalistas que parasitam o Estado.

Na marcha realizada em Brasília no dia 22 de maio, os grevistas das universidades e institutos federais, juntamente com os trabalhadores do ensino básico, convocados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pelos sindicatos, foram, de longe, os maiores blocos. Além disso, trata-se de um setor que possuia reivindicações concretas, mostrando que podem apontar uma perspectiva de mobilização contra a direita.

Unificar

Em reunião da diretoria da APEOESP, na semana passada, Educadores em Luta/PCO propôs e foi aprovado a busca de uma articulação nacional em defesa da Educação, com um ato em São Paulo, no próximo dia 21, que já tinha sido aprovado como uma mobilização dos educadores paulistas, junto com outros setores do funcionalismo, estudantes, movimentos populares etc.

Contra os ataques e perseguição da direita no Paraná e em todo o País, em apoio à greve nas federais e em defesa das reivindicações dos professores paulistas, é hora de uma grande mobilização nacional da Educação, que o ato de São Paulo pode ajudar a alavancar. 

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