Você pode não ter se dado conta, mas a campanha eleitoral já está praticamente na metade. O regime político brasileiro, cada vez mais antidemocrático, cada vez mais controlado pelos poderosos para que os de baixo não possam ser ouvidos, estabelece apenas 45 dias para que os partidos possam divulgar o seu programa eleitoral e os seus candidatos.
Tudo isso já seria, em condições normais, um atentado aos direitos democráticos da população. Já é um crime contra o direito do povo de conhecer aqueles que pretendem disputar as eleições. Mas, para os capitalistas, essa medida não foi suficiente para o Partido da Causa Operária (PCO).
Até o presente momento, o PCO não recebeu aquilo que todo partido tem direito: o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, mais conhecido como Fundo Eleitoral. Não há motivo razoável para isso. O Partido está com seus cofres esvaziados simplesmente porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), hoje chefiado pela ministra Cármen Lúcia, se nega a assinar um despacho que autorize o pagamento do fundo.
Não foi assim com o União Brasil, partido que abriga até hoje os mafiosos que davam sustentação à ditadura militar. Não foi assim com o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de Michel Temer, que deu um golpe na presidenta Dilma Rousseff (PT), admitido por um de seus caciques, Romero Jucá, que propôs um “grande acordo”, “com o Supremo e com tudo”, para “estancar a sangria”. Não foi assim com o Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, responsável por entregar a Eletrobrás, uma das maiores empresas de energia do mundo, aos mesmos vampiros que faliram as Lojas Americanas.
Não foi assim com nenhum outro partido. Foi assim apenas com o PCO. E não por acaso.
Impedir que um partido tenha acesso ao Fundo Eleitoral é um ataque ao partido. Ainda mais da maneira como é feito: os pedidos do Partido são respondidos com muita lentidão, os prazos são estendidos ao máximo, as respostas são sempre evasivas. Não há motivo jurídico algum para que o PCO não tenha recebido o Fundo Eleitoral. O motivo é estritamente político.
Sem o Fundo Eleitoral, um partido que não seja financiado por grandes capitalistas dificilmente conseguirá fazer campanha. Ainda mais, repetimos, em uma campanha que dura apenas 45 dias. Como imprimir panfletos, adesivos, bandeiras, cartazes para 200 candidatos sem um único centavo? Como pagar escritórios de contabilidade e advocacia para inscrever as candidaturas e lidar com a floresta burocrática imposta pelo TSE? Como os dirigentes partidários poderão se deslocar para as capitais e cidades mais importantes para auxiliar na campanha? Mesmo que o recurso seja enfim transferido, como viabilizar uma campanha em tão pouco tempo?
Ao não pagar o Fundo Eleitoral, o objetivo da burguesia é tentar calar o PCO. É impedir que o Partido coloque a sua campanha na rua. É tentar fazer com que o Partido, que raramente é chamado para um debate ou uma entrevista na grande imprensa, não possa apresentar nas ruas o seu programa revolucionário.
O ataque que vem do TSE tem a mesma natureza dos ataques recentes contra o Partido. Isto é, tem a mesma natureza que os processos dos bolsonaristas e sionistas contra dirigentes do PCO, tem a mesma natureza que a suspensão de perfis ligados ao Partido e tem a mesma natureza que a desmonetização de seu canal no YouTube.
O PCO se mostra cada vez mais popular. O PCO tem chamado cada vez mais a atenção da população. O PCO é o partido da luta do povo palestino e o partido da liberdade de expressão. O partido que chama o povo às ruas para defender o Hamas e o Eixo da Resistência. O único partido que se opôs firmemente à derrubada do X por parte do ministro ditador Alexandre de Moraes.
O PCO não apenas é um partido com uma política acertada. É um partido com a política acertada em um momento de profunda crise do imperialismo. Neste sentido, é um partido cuja audiência não irá parar de crescer.
O regime político é tão impopular que um candidato grosseiro e improvisado como Pablo Marçal conseguiu, principalmente por causa de seu engajamento nas redes sociais, chegar ao primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto nas eleições de São Paulo, desbancando os representantes do regime.
A defesa dos crimes de “Israel”, por sua vez, é tão impopular que a única maneira do sionismo tentar manter um controle sobre a opinião pública é por meio da mais absoluta truculência. Recentemente, o jornalista Breno Altman foi condenado penalmente por ter chamado um ex-soldado de “Israel” de “covarde”, o que mostra a preocupação do regime com a questão.
Um partido que diferencia claramente os aliados dos inimigos e que diz claramente o que a população deve fazer é uma ameaça para os poderosos. E é por isso, justamente por isso, que o TSE não quer que o Partido receba o Fundo Eleitoral.
Por meio de sua imprensa, o PCO já anunciou que irá permitir que os ataques da burguesia paralise o partido. Após ficar claro que o TSE estava sabotando a campanha eleitoral do PCO, o Partido deu início a uma ampla campanha financeira para tomar as ruas em defesa de seu programa de luta.
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