Com a aproximação do período chuvoso em Minas Gerais, que geralmente ocorre de outubro a março, especialistas alertam para o risco de uma nova epidemia de dengue. Até 9 de setembro de 2024, o estado já registrava 1,25 milhão de casos confirmados da doença, um número mais de quatro vezes maior que o mesmo período de 2023. As altas temperaturas e as chuvas criam um ambiente propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. A culpa, no entanto, não é da chuva ou dos mosquitos, é da política neoliberal do governador Romeu Zema (Novo).
Além do aumento nos casos de dengue, a baixa adesão à vacinação preocupa. Em Belo Horizonte, apenas 31,4% dos jovens de 8 a 14 anos receberam a primeira dose da vacina Qdenga, com apenas 11,4% tendo tomado a segunda dose. A vacina tem se mostrado eficaz na prevenção de formas graves da doença, mas a farmacêutica responsável enfrenta dificuldades para suprir a demanda nacional. Ao nível estadual, foram aplicadas 206.486 doses entre crianças e adolescentes, enquanto 675.076 pessoas estão aptas a receber a vacina.
Em Belo Horizonte, a UPA Odilon Behrens continua recebendo pacientes com sintomas de dengue, apesar da redução no número de casos desde agosto. Pacientes que buscaram atendimento relataram sintomas como febre, dores no corpo e garganta, e preocupações com possíveis focos do mosquito em suas residências ou bairros.
Fica claro que a população de Minas Gerais, governada pelo neoliberal Zema, está completamente abandonada na questão da saúde pública. Um dos estados mais ricos do Brasil não consegue vacinar a população, não consegue prevenir uma doença de países miseráveis. A solução é simples, investimento na saúde, algo que nuca será feito pelos inimigos dos trabalhadores como Romeu Zema.