Mais um caso de repressão acontece na França em prol do criminoso movimento sionista. Nesta quinta-feira (20) as autoridades francesas prenderam um cidadão iraniano, chamado Bashir Biazar, depois de terem lido comentários em defesa da Palestina e, segundo essas autoridades, contra o governo frances em suas redes sociais. O advogado de Bashir Biazar considerou o caso “político”. Mas não se trata apenas de política: é censura para esconder os crimes genocidas do Estado de “Israel”, o qual caminha para sua fase mais crítica.
O iraniano foi detido em Dijon, que fica no leste da França, e está na prisão de Metz, uma prisão administrativa. De Metz, Biazar pode ser deportado para o Irã. Ativo nas redes sociais, Biazar fez duras críticas ao estado sionista e declarou apoio à Palestina. Segundo seu advogado de defesa, Rachid Lemoudaa, em entrevista à AFP, “Não há nada, em termos de direito, que justifique esta medida. Bashir Biazar expressou-se na sua conta do Instagram, como qualquer pessoa poderia fazer livremente num estado governado pelo Estado de Direito”. Afirmou ainda que seria política e que ela “não tem lugar na lei“.
O presidente para o Conselho Superior Iraniano para os Direitos Humanos, Kazem Gharibabadi, afirmou no X que esse episódio é um problema para o histórico de direitos humanos da França. O cidadão foi preso por defender uma justa luta de libertação nacional de um povo que sofre há mais de seis décadas pelo imperialismo, que usa o Estado artificial e criminoso de “Israel” para oprimir, colonizar e exterminar o povo palestino.
Essa é mais uma faceta da contraofensiva do imperialismo que consiste em calar seus inimigos, neste momento os inimigos do sionismo. As redes sociais são um alvo muito atacado, pois na rede, apesar de toda censura, ainda são o lugar que uma parte significativa do povo e dos militantes políticos pode criticar, denunciar e apoiar as justas e verdadeiras lutas da classe operária mundial.