O jornal Poder 360 divulgou a denúncia do PCO sobre o fundo eleitoral. O artigo destaca que: “a 15 dias das eleições municipais, marcadas para 6 de outubro, o PCO (Partido da Causa Operária) ainda não teve acesso ao fundo eleitoral, de cerca de R$ 3,4 milhões, por um bloqueio feito pela Asepa (Assessoria de Exames de Contas Eleitorais e Partidária), do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”.
E ainda afirma: “o bloqueio foi pedido pela Corte Eleitoral depois de identificar a falta de prestação de contas do partido em 2019. Segundo o PCO, há uma resolução no TSE, que não impede os partidos de receberem os repasses por falta de prestações de contas e que, portanto, o pagamento deveria ter sido feito. O bloqueio afeta diretamente a atividade da sigla, já que 171 candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador estão fazendo doações do próprio bolso”.
Ao jornal Folha de S. Paulo, o candidato à Prefeitura de São Paulo João Pimenta (PCO) afirmou que os doadores estão enviando verba “na base da amizade”, e não sabem se receberão os valores de volta. “Alguns estão fazendo na base da amizade, esperando que vão receber, e se não receberem, vai ficar a dívida”, afirmou.
O Poder360 procurou TSE por e-mail e por mensagem via WhatsApp “para perguntar se gostariam de se manifestar a respeito da demora no julgamento do processo. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital”.