O jovem Vinícius Fidelis Santos Brito, de apenas 20 anos, foi assassinado pela Polícia Militar de São Paulo no último dia 2, na favela do Bugre, em São Vicente, na Baixada Santista. O rapaz que se dedicava a projetos sociais na comunidade, foi executado na frente da mãe, como mostram vídeos gravados por transeuntes.
Segundo relatos, os agentes chegaram atirando, aterrorizando os moradores e lançando bombas na casa da vizinha, onde Vinícius tentou se esconder. Rendido, o jovem foi morto de forma arbitrária e criminosa, enquanto sua mãe era ameaçada pelos policiais.
A violência policial no País deixa um rastro de sangue, principalmente nas comunidades de baixa renda e entre a juventude pobre. Casos como o de Vinícius se multiplicam, dilacerando famílias inteiras, que convivem com a dor e a indignação diante de uma realidade brutal.
É preciso exigir o fim dessa máquina de guerra, que opera com a lógica de execução da população pobre e negra. Os policiais são exaltados e recompensados pelo número de mortes que acumulam, transformando o cotidiano das periferias em uma tragédia permanente.