Um vídeo registrado pela câmera corporal de um policial militar em São Paulo mostra o momento em que o policial atira duas vezes no peito de um homem em surto psicótico, que avançava em sua direção com uma marreta.
Identificado como Maciel, o homem foi socorrido, mas morreu no hospital devido aos ferimentos. O caso ocorreu na Zona Sul da capital paulista, e o policial justificou sua ação como uma forma de defesa, afirmando que não tinha outra escolha, pois temia ser atingido pela marreta. O interessante é que a conclusão da PM é sempre que a única solução é assassinar um cidadão. O PM não pensou em usar uma arma não letal.
A Secretaria de Segurança Pública informou que o caso foi registrado como “morte decorrente de intervenção policial e resistência”. O policial estava atendendo a uma ocorrência envolvendo Maciel, que estaria colocando outras pessoas em risco.
A Ouvidoria da Polícia e o Instituto Sou da Paz questionaram o uso da arma de fogo, argumentando que uma abordagem menos letal deveria ter sido a primeira escolha, especialmente ao lidar com uma pessoa em surto e desarmada de arma de fogo.
Por outro lado, a associação Defenda PM e o ex-secretário Nacional de Segurança Pública, José Vicente da Silva, defenderam a ação do policial, afirmando que ele agiu em legítima defesa diante de uma ameaça imediata. Isso mostra que a PM de fato tem uma política fascista. Pessoas como um ex-secretário defendem abertamente o assassinato.
A política correta para PM é uma apenas: a sua extinção. A chamada segurança pública não pode ser feita por uma milícia de fascistas fardados.