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Polícia Militar

PM assassina mais sete no Rio de Janeiro

Como na operação Escudo em São Paulo, a polícia do Rio de Janeiro mata a população indiscriminadamente

Na madrugada desta terça-feira (27), no complexo da Penha, um carro suspeito de ter sido roubado foi alvejado e os quatros integrantes do veículo foram mortos pelos policiais. Outros três foram mortos na comunidade Flexal e um outro está internado. Dois morreram na Unidade de Saúde do complexo do Alemão. De acordo com a polícia, os dois homens estavam feridos e foram socorridos por populares, mas não resistiram.

Por trás da megaoperação, estão as polícias civil e militar do Estado. Um policial do Bope foi atingido no braço durante a operação na Penha e um policial do 3º BPM foi ferido por estilhaços. Os dois foram socorridos e estão estáveis. Além dos policiais, mais quatro pessoas foram baleadas e estão em hospitais da região.

A operação trouxe ainda muitas dificuldades para moradores das comunidades, que não puderam sair de casa. Além do comércio fechado, mais de 20 mil alunos das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro tiveram as atividades suspensas por conta dos tiroteios. Cerca de 15 linhas de ônibus foram afetadas na zona norte da cidade. 

Essa operação no Rio de Janeiro é mais uma no estado que deixa um rastro de sangue e mortes de pessoas das comunidades periféricas e pobres do Brasil. Em São Paulo, liderada pelo governador bolsonarista Tarcísio Freitas, a operação Escudo fase 2 já matou 32 pessoas desde o final de janeiro de 2024. Esse é o modus operandi desse braço armado do Estado que condena e mata a população pobre nas favelas do país.

Em todos os casos, os policiais alegam “troca de tiros” e “confronto com criminosos”. Um “confronto”, no entanto, onde apenas um lado morre e no qual os moradores não veem confronto algum.

É o caso do pedreiro assassinado recentemente em Santos (SP). Na última terça-feira (20), Alex Macedo de Paiva Almeida, de 30 anos, foi morto pela polícia. O sargento Júlio César Teixeira e o cabo Everton Kelvin Soares Damasceno foram dispensados de entregar as suas armas na Polícia Civil para serem periciadas, contrariando o procedimento usual para ocorrências policiais com morte. A família diz que o pedreiro foi executado dentro de casa.

A sanha repressiva e criminosa das polícias contra a população tem se ampliado vertiginosamente. Toda a campanha da direita e da extrema direita através da imprensa burguesa tem ganhado apoio de setores ditos de esquerda, inclusive de ministérios ligados diretamente ao atual governo brasileiro. É preciso deixar claro que toda essa campanha colocada em marcha pela direita não acaba ou diminui minimamente o tal “crime organizado” , muito pelo contrário. 

Nesse momento, estamos assistindo aos governadores direitistas de estados como o Rio de Janeiro e São Paulo dando completo aval para os policiais atacarem e até matarem os supostos criminosos.É preciso deixar claro que a polícia não tem o direito de matar ninguém, devendo ou não para a justiça.

É preciso acabar com a instituição militar, pois o objetivo dela é simplesmente matar a população.

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