Neste mês de março a Petrobrás divulgou os resultados da empresa no ano de 2023, registrando um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões. O montante é o segundo mais alto na história da companhia e vem acompanhado do segundo maior Ebitda – é a soma dos lucros da empresa antes de subtrair os juros, impostos, depreciação e amortização – da história, R$ 262,2 bilhões.
Em 2023, a Petrobrás investiu US$ 12,7 bilhões, um crescimento de 29% em relação ao ano anterior. Além disso, a companhia pagou R$ 240 bilhões em tributos à União e demais entes públicos. Segundo comunicado da estatal nesta 3ª feira (26), o valor inclui repasses ao governo federal, estados e municípios. A companhia figura como a maior contribuinte do País, apesar de o somatório ser menor que o do ano anterior, 2022, quando pagou R$ 279 bilhões.
Na comparação entre 2022 e 2023, o preço internacional do petróleo (Brent) caiu 18% e o diferencial de preço do diesel em relação ao petróleo (crackspread) caiu 23%. “Mesmo neste cenário mais desafiador, batemos recordes atrás de recordes de produção, aumentamos os investimentos, reduzimos a dívida financeira e colocamos em operação quatro novas plataformas neste primeiro ano de gestão. Tudo isso com menor intensidade de emissões e mais eficiência. Por isso, celebramos as conquistas de 2023 e compartilhamos os ganhos com a sociedade brasileira”, destaca Jean Paul Prates, presidente da Petrobrás.
Em suas operações, a Petrobrás também superou uma série de recordes em 2023. A produção total própria no pré-sal chegou a 2,17 milhões de barris de óleo equivalente, 10% acima do registrado no ano anterior. Com isso, o pré-sal já representa 78% da produção total da companhia.
Outros recordes registrados pela Petrobrás no ano ocorreram no processamento de óleos do pré-sal, que representaram 65% da carga processada no Refino, três pontos percentuais acima do volume de 2022; e na produção e vendas de diesel S-10: Produção de 428 mil barris por dia (bpd) e vendas de 463 mil (bpd). Enquanto o fator de utilização do parque de refino chegou a 92%, houve um aumento de quatro pontos percentuais em relação a 2022.
Fica claro que estamos falando de uma empresa gigantesca e que pode gerar um desenvolvimento para o Brasil ainda maior. Não foi à toa todo ataque da quadrilha golpista – Lava Jato – sob a Petrobrás. O objetivo central sempre foi roubar e destruir as grandes empresas nacionais para manter o Brasil refém do imperialismo, principalmente o norte-americano.
O golpe de Estado de 2016 vem justamente no momento em que a Petrobrás estava em seu auge de desenvolvimento e quebrando recordes e recordes de investimento e produção. Além disso, destinando grande parte de seus lucros para programas sociais, investimentos em educação, saúde, moradia e mais o importante no setor de tecnologia e pesquisa no país.
Portanto, todo tipo de sabotagem contra essa gigantesca petrolífera – uma das maiores e mais produtivas do planeta – é um boicote claro ao desenvolvimento do País. Do mais, qualquer forma de privatização, fatiamento para entregar partes da Petrobrás para empresas privadas como fez Bolsonaro com a BR distribuidora e várias refinarias, deve ser considerado um crime lesa-pátria, um ataque direto à soberania nacional.