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Internacional

Pesquisa: apenas um em cada seis ucranianos votaria em Zelenski

Portal ucraniano Zerkalo Nedeli publicou pesquisa apontava que caso as eleições fossem realizadas hoje, Vladimir Zelensky seria varrido do mapa

Nesta terça-feira (26), o portal ucraniano Zerkalo Nedeli publicou uma pesquisa que revela que, caso as eleições fossem realizadas hoje, Vladimir Zelensky teria apenas 16% de apoio popular. A mesma consulta apontou o ex-general Valery Zaluzhny como favorito, com 27% das intenções de voto.

A pesquisa

Este foi o primeiro estudo sobre intenções de voto desde a escalada das hostilidades entre Moscou e Quieve, em fevereiro de 2022. Conduzida pela Associação Sociológica da Ucrânia, a pedido da consultoria internacional American Political Services, a pesquisa foi realizada entre 15 e 21 de novembro, por meio de entrevistas telefônicas com 1.200 ucranianos.

O ex-chefe das Forças Armadas, atual embaixador ucraniano em Londres, Zaluzhny obteve 27% das intenções de voto, o valor mais expressivo entre os possíveis candidatos apresentados. Já Zelensky, cujo mandato foi oficialmente extinto em maio, registrou apenas 16% de apoio.

Outro nome relevante, o ex-presidente Petro Poroshenko, expoente do golpe de 2014 e conhecido por reprimir violentamente os levantes de Donetsk e Luhansk, alcançou 7% das intenções de voto. Poroshenko ficou marcado por declarações como: “As operações antiterroristas não podem durar dois ou três meses. Deveriam e irão durar apenas algumas horas.”

A situação é ainda pior para Kyrylo Budanov, major-general e atual chefe da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, que alcançou apenas 6% de apoio, evidenciando a falência das lideranças de direita no País.

Segundo a pesquisa, 15% dos entrevistados afirmaram não saber em quem votariam, enquanto 10% declararam que não compareceriam às urnas.

Uma manobra do imperialismo

O Serviço de Inteligência Estrangeiro Russo (SVR) denuncia que Washington busca manter o controle da situação política na Ucrânia. Devido à instabilidade no País, os EUA estariam considerando organizar eleições presidenciais e parlamentares em 2025, como forma de legitimar um novo representante alinhado aos seus interesses.

O Departamento de Estado dos EUA tenta justificar a falência política de Zelensky, atribuindo-a à sua “arrogância excessiva”. Contudo, a verdadeira causa de sua bancarrota foi sua subserviência total ao imperialismo, promovendo políticas contrárias aos interesses nacionais.

Segundo a SVR, o imperialismo norte-americano já iniciou um trabalho preliminar para criar condições políticas favoráveis a um novo golpe contra o povo ucraniano. A construção de um novo partido pró-EUA, que deve adentrar no parlamento (Verkhovna Rada) e preparar o terreno para eleições controladas, está em andamento.

Nesta estratégia, ONGs financiadas pelos EUA desempenharão papel central. A frase “Nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”, repetida por autoridades americanas durante o conflito, é exposta como um slogan vazio. Na prática, o destino do País continua a ser decidido em altos cargos em Washington, como destaca o SVR.

Uma ditadura em evidência

Para setores da esquerda pequeno-burguesa, apoiar o golpe de 2014, suspender 11 partidos políticos, colocar os órgãos de comunicação sob controle estatal direto e travar uma guerra por procuração não seriam suficientes para classificar o regime ucraniano como uma ditadura.

Agora, com as formalidades abandonadas, Zelensky permanece no poder mesmo após o término de seu mandato. Ele cancelou as eleições, alegando estado marcial, renovado até 7 de fevereiro de 2025, e se recusa a convocar um pleito.

Zelensky é agora formalmente um ditador, sacrificando os recursos nacionais e seu povo em uma guerra por procuração, sem perspectivas de vitória ou benefícios coletivos. O regime ucraniano tornou-se uma ditadura superada apenas pela ditadura sionista de “Israel”, destruindo não apenas a economia, mas também o exército ucraniano, outrora considerado um dos melhores da Europa.

E o ditador é Maduro

Na Ucrânia dominada pelo fascismo, não há liberdade de expressão nem de organização. Ainda assim, Zelensky é agraciado com o Grande-Colar da Ordem da Liberdade, de Portugal. Para o imperialismo e seus aliados, o regime de Kiev luta pela independência contra as “agressões” russas, enquanto Nicolás Maduro seria o verdadeiro ditador na Venezuela.

A imprensa imperialista está alinhada a essa campanha em defesa do fascismo, ao mesmo tempo em que ataca Maduro e sua tentativa de independência. Órgãos como The Hill, Deutsche Welle, Der Spiegel e USA Today classificam Zelensky como um “herói global”.

É repugnante assistir ao cinismo de chefes de Estado e outras autoridades do imperialismo realizando esse papel, tornando-se ainda mais imoral quando setores da esquerda brasileira reproduzem essa propaganda.

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