O Brasil é um país com enormes riquezas naturais, além daquelas produzidas pela classe trabalhadora. Tem condições de atender seu povo na plenitude, mas não é isso que acontece. A população em situação de vulnerabilidade social só aumenta.
Quando falamos em situação de vulnerabilidade, logo lembramos das cracolândias ou das famílias que moram nas ruas, que desde 2016 mais que triplicou em nosso Brasil. Mas todo esse drama social é fruto do retrocesso nas condições de vida da imensa maioria da população, da classe trabalhadora, nos últimos anos.
Mesmo que o valor gasto pelo governo federal com o BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e a pessoas com deficiência de baixa renda tenha subido 37% em dois anos, as pessoas identificadas neste tipo de necessidade e sem a proteção do programa governamental é bem significativo.
A equipe econômica do governo, mais especificamente, o ministro Fernando Haddad anunciou o corte de R$25,9 bilhões de despesas incluindo uma verificação nos benefícios, entre eles o BPC.
Mais uma vez o governo vai humilhar os que recebem benefícios, entre eles os 800 mil beneficiários do BPC, que recebem dos programas sociais, serão convocados submetidos a perícia em busca de “fraude”.
A equipe econômica seria muito mais produtiva, se utilizasse toda essa voracidade em cima do sistema financeiro, em cima dos banqueiros. Lá, por certo encontraria com certeza, fraudes volumosas.
Se fiscalizasse e cobrasse as dívidas de centenas de bilhões dos capitalistas com a Previdência, se agisse para por fim à ditadura dos bancos contra todo o povo.
São esses os que ganham e se locupletam com a desgraça do povo.