Na quinta-feira (21), o governo federal pediu desculpas públicas à população negra pela escravização e seus efeitos em um evento com a presença de ministros e lideranças do movimento negro. A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, afirmou que a abolição em 13 de maio de 1888 não representou o fim das consequências da escravidão, criticando a ausência de políticas públicas e o abandono da população negra no período pós-abolição.
O reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, elogiou a iniciativa, apontando que o reconhecimento estatal dos erros históricos é um passo importante para a reparação.
Durante a cerimônia, foi lançada a Plataforma JurisRacial, destinada a compilar documentos jurídicos sobre questões raciais. A ferramenta busca ampliar a visibilidade das informações e apoiar iniciativas para enfrentar o racismo em suas diversas formas.
O evento em si foi um festival identitário ridículo. O que o governo Lula tem de relação com a escravidão, que existiu na época da monarquia? E no que pedir desculpas melhora a vida do povo negro hoje? Nada. É uma farsa identitária.
A história do Brasil já passou, a tese da culpa eterna serve apenas para avançar a política identitária que é a política do imperialismo. Nos EUA, o governo Biden fala da escravidão, diz defender o negro, e deixa 3 milhões de negros na prisão.
O governo federal, que é de esquerda, deve tomar medidas para emancipar o negro hoje e não ficar falando do sofrimento no século XIX.