Eleições municipais

PCO reage à ditadura do TSE fazendo campanha financeira nacional

Com quase um terço do período de campanha transcorrido, partido mobiliza militantes e simpatizantes para arrecadar os R$100 mil necessários para começar a campanha de rua

Com quase um terço do período de campanha transcorrido, o Partido da Causa Operária (PCO) continua sem receber o dinheiro do fundo eleitoral a quem tem direito por lei, mesmo com a agremiação recebendo a cota mínima, de R$3,4 milhões, a serem distribuídos para as candidaturas do Partido em todo o País. Trata-se de uma sabotagem evidente, que tem sido enfrentada pelo partido com uma campanha financeira nacional, disponível no portal QueroApoiar, dedicado a permitir arrecadação de fundos de simpatizantes de maneira legal e atenta às normas draconianas da burocracia judicial.

Como destacado no sítio da campanha (que pode ser acessado no link acima), “o PCO não participa das eleições municipais com políticos profissionais”, mas com “pessoas simples, do povo, que de fato representam os anseios da imensa maioria da população”, um fenômeno que reflete o programa do Partido. “São índios do estado do Mato Grosso do Sul, onde há uma guerra brutal entre os latifundiários e os trabalhadores que vivem da terra; são estivadores da Paraíba, cujas condições de vida despencaram após o golpe de Estado de 2016; são operários metalúrgicos de Volta Redonda, que enfrentam 40 anos de desindustrialização provocada pela ditadura militar e pela direita dita ‘democrática’”, diz o sítio, que acrescenta:

“As candidaturas do PCO servirão também como tribuna para defender o povo palestino, para defender o povo venezuelano e para protestar contra a sabotagem do Congresso Nacional e do Banco Central “independente” contra o nosso País.”

A política do PCO para a intervenção nas eleições já é antiga, mas no momento de crise crescente do regime político, em que o mínimo de liberdade de expressão não pode ser tolerada (como se evidenciou no caso da censura realizada pelo STF contra a rede social X, do bilionário sul-africano radicado nos EUA Elon Musk), toda sorte de manobras e golpes vem sendo empreendidos pelos serviçais do imperialismo encastelados no Judiciário, o mais reacionário e controlado dos três poderes. Naturalmente, isso não pode e nem irá parar a militância do partido da campanha pela Liberdade de Lula, do Fora Bolsonaro, de defesa da Rússia e mais recentemente, da luta em apoio à Revolução Palestina. E para isso, o PCO recorre a seus militantes e simpatizantes.

O Partido tem como objetivo arrecadar R$100 mil, valor necessário para a produção e distribuição dos materiais de campanha eleitoral, que serão acima de tudo, instrumentos de agitação política, para aproveitar os holofotes proporcionados pelo período eleitoral para impulsionar as campanhas citadas.

A retenção do fundo eleitoral do PCO pelo TSE é mais uma demonstração do caráter autoritário do regime atual, que não hesita em violar direitos garantidos por lei para calar vozes dissidentes. O fundo eleitoral é um direito, destinado a garantir que todos os partidos possam ao menos aparecer nas eleições. No entanto, ao reter esses recursos, o TSE revela seu verdadeiro propósito: impedir que o PCO, um partido revolucionário, apareça.

Esse ataque não é um simples erro burocrático ou uma falha no sistema; trata-se de uma decisão deliberada para sufocar o PCO e evitar que suas ideias ganhem força entre o eleitorado. O regime sabe que a crise tende a impulsionar o crescimento da sigla, fazendo com que tenha uma influência ainda maior na luta política no País.

Exatamente por essa razão, o partido é visto como uma ameaça que deve ser neutralizada a qualquer custo. A retenção dos recursos não é apenas um golpe financeiro, mas uma tentativa de silenciar uma voz que constantemente expõe a natureza reacionária e anti-democrática do sistema político brasileiro.

Esse comportamento do TSE é um reflexo do medo que o regime tem de qualquer força política que não se submeta às regras impostas pelo capital. Ao restringir o acesso do PCO ao fundo eleitoral, o TSE busca garantir que apenas um reduzido número de partidos exista, conforme o plano traçado durante o fim da Ditadura Militar (1964-1985), mas foi atrapalhado devido à explosão do movimento operário, que precipitou o fim do regime ditatorial. Apoiar o PCO, por essa razão, é uma forma de lutar contra as tendências fascistas presentes, que tentam fazer o País retornar ao tenebroso período da ditadura. Finalmente, dado o reduzido tempo de campanha eleitoral, trata-se também de uma corrida contra o tempo, por isso, o tempo também é um fator a ser considerado.

Contribua hoje mesmo com a campanha e considere também divulgar entre seus contatos. Todo apoio é muito importante e necessário.

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