O PCO vem crescendo como um partido da luta dos trabalhadores e da juventude, mas também que vem crescendo entre os índios brasileiros. Isso por conta da participação ativa da luta dos povos indígenas e estando a frente em locais onde a luta é mais intensa e a situação dos índios não permite o identitarismo
Isso ocorre, destacadamente, no Mato Grosso do Sul entre os índios Guarani-Caiouá. Os Guarani-Caiouá são os índios que mais sofrem com a pobreza, a exploração e a violência do latifúndio e do estado burguês.
Através da participação ativa das retomadas e das lutas, e reivindicações concretas que afetam diretamente o dia-a-dia dos índios, como fim das polícias, autodemarcação, armamento da população indígena, água e infraestruturas nas aldeias e desenvolvimento de atividades econômicas das terras indígenas para melhorar a vida dos índios, contra a posição da esquerda pequeno burguesa que quer transformar o índio num objeto de manipulação e as terras indígenas em unidades de conservação. Setores importantes do movimento indígena se aproximaram do Partido e lançaram candidatos onde a luta é mais intensa, integrando em suas fileiras os setores mais combativos do movimento indígena.
Hoje o MS é o local onde a luta se desenvolve de maneira mais ativa e os índios sofrem com mais violência do latifúndio e do estado burguês controlado pelo “democrático” PSDB. No estado, o PCO filiou centenas de indígenas nos locais de maior conflito, como nos municípios de Amambai, Dourados e Douradina, além de outros pelo cone sul do estado e lançou candidatos a prefeito e vereadores índios nesses três municípios.
Importantes lideranças da luta das retomadas se filiaram e estão saindo candidatos pelo PCO e propagandeando o programa de luta para os índios e de enfrentamento ao latifúndio e ao governo.
O programa combativo do PCO é de organização em massa de retomadas e autodemarcação para pressionar o governo e a justiça a acelerarem o processo de demarcação das terras indígenas, além da formação de comitês de autodefesa para proteção e enfrentamento da violência do latifúndio e do estado burguês.
Também por um programa de financiamento estatal para o desenvolvimento econômico das terras indígenas, que são locais de proteção e melhoria de vida, inclusive material se for da vontade dos índios.
A luta dos índios deve ser com unidade na luta dos trabalhadores da cidade e do campo, como os sem terra que lutam pela reforma agrária com expropriação do latifúndio, pois tem os mesmos inimigos como o latifúndio e o estado burguês.
A unidade dos explorados, na luta, vai levar à vitória contra o imperialismo e o regime de dominação do latifúndio e da burguesia.