Faltam menos de 48 horas para o fim do prazo legal para a campanha eleitoral de 2024. A partir das 22h deste sábado (5), atividades como panfletagens já não mais serão permitidas. Estamos, portanto, diante da reta final da campanha do primeiro turno das eleições municipais.
Ciente disso, o Partido da Causa Operária (PCO) irá intensificar ainda mais as suas atividades de rua. De norte a sul do País, os militantes, filiados e simpatizantes do Partido organizarão centenas de atividades.
Diferentemente das candidaturas dos partidos burgueses, odiados pela população, cujos representantes ninguém nem sabe o nome, o método tradicional de campanha do PCO é a campanha de rua. Em oposição à máfia de compra de votos, em oposição aos conchavos com a grande imprensa, em oposição às campanhas dos “marqueteiros”, o PCO sai às ruas para defender o seu programa de luta, defendido por todos os candidatos do País.
Os candidatos do PCO nada têm a ver com candidaturas como a do senhor Guilherme Boulos, que, vislumbrando a possibilidade de ir para o segundo turno, renegou a plataforma de esquerda que dizia defender. O PCO vai para as ruas apresentar os seus candidatos, que são operários e representantes da luta dos trabalhadores, e defender as grandes reivindicações da classe operária.
É por isso que as campanhas eleitorais do PCO são, na verdade, um movimento político em defesa dos interesses dos trabalhadores. É por isso que, mesmo em pouco tempo, o Partido vem distribuindo milhões de panfletos – e promete distribuir ainda mais. Nestas eleições, o PCO é o único partido que se opõe frontalmente ao regime político e ao próprio cretinismo eleitoral.
O PCO tem reunido simpatizantes em dezenas de cidades para realizar as suas atividades de rua porque diz claramente: suas candidaturas não irão prometer nada, mas sim chamar o povo à luta.
A combatividade do PCO tem alto custo. A burguesia, diante da fragilidade do regime político, tentou impedir que o PCO participasse das eleições. O grande capital sabe que o PCO, apesar de todas as barreiras antidemocráticas impostas pelo regime, é capaz de utilizar as eleições como uma tribuna para a defesa da liberdade de expressão, a defesa da resistência palestina, a defesa do armamento dos trabalhadores, a defesa da expropriação do latifúndio e a defesa do fim da polícia.
A burguesia também sabe que o PCO, por ser o único. partido “antissistema” do Brasil, tem uma audiência que não para de crescer. Uma pesquisa recente mostrou que o PCO é o partido mais conhecido da chamada “extrema esquerda”, sendo reconhecido por cerca de um terço da população.
É por isso que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em uma tentativa criminosa de calar o Partido, bloqueou o recebimento do Fundo Especial de Campanha Eleitoral por semanas. O recurso só foi liberado a 11 dias das eleições, após muita luta do Partido, que denunciou a sabotagem por meio de sua imprensa e organizou uma campanha financeira independente.
A decisão de liberar o fundo eleitoral já é, em si, uma vitória do Partido. Uma vitória de sua mobilização, que foi capaz de pressionar o TSE a tal ponto que, mesmo a contragosto, liberasse o recurso. Uma vitória que só foi possível porque o Partido não ficou calado.
Agora, seus militantes consideram que estão na iminência de uma segunda vitória. Após imprimir milhões de materiais em tempo recorde, o Partido irá distribuir nos quatro cantos do País o seu programa de luta.
Para participar das panfletagens em sua cidade, basta entrar em contato pelo e-mail sorg@sorg.pco.org.br
