No dia 25 de agosto, o Partido da Causa Operária (PCO) fará mais um ato público em homenagem a Ismail Hanié, líder do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) assassinado pelo Estado de “Israel” em Teerã, capital do Irã, no dia 31 de julho. O martírio de Hanié foi rapidamente rechaçado por lideranças em todo o mundo – até mesmo pelo governo brasileiro, que apresenta uma posição muito vacilante diante do genocídio da Faixa de Gaza.
Essa não será a primeira homenagem do PCO ao líder do Hamas. Em 3 de agosto, o Partido já havia realizado uma manifestação no Centro Cultural Benjamin Péret, que contou com militantes de diversas cidades e com a presença de importantes membros do movimento de defesa da Palestina no Brasil, como o Dr. Ahmed Shehada, presidente do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal).
Neste momento, o martírio de Hanié merece não apenas ser destacado pela grandeza de um homem que dedicou a sua vida à libertação de seu povo, mas também porque sua morte intensificou ainda mais a crise no Oriente Médio. Desde então, o mundo inteiro aguarda a prometida reação do Eixo da Resistência. Espera-se que, nos próximos dias, a República Islâmica do Irã, em coordenação com o Hesbolá, o Ansar Alá do Iêmen e o Hamas ataquem duramente o Estado de “Israel” – o que poderá levar a uma escalada ainda maior do conflito.
As tensões no Oriente Médio têm consequências diretas para o Brasil. Nessa semana, por exemplo, uma família de palestinos chegou ao Brasil pedindo asilo como refugiados. No entanto, a Polícia Federal procurou impedir o pessoal de receber esse status. Afinal, conforme o entendimento das instituições brasileiras, que estão tomadas pelo sionismo, qualquer árabe deve ser suspeito de praticar “terrorismo”. Aqueles que defendem a morte de 40 mil pessoas e ameaçam deflagrar a Terceira Guerra Mundial, contudo, são chamados de “civilizado”.
A defesa da Palestina e de suas lideranças é não apenas uma demonstração de solidariedade, mas uma luta efetiva contra a extrema direita, que se unificou para defender o genocídio no Oriente Médio.
Por isso, todos às ruas em defesa da memória de Ismail Hanié e do povo palestino!