No dia 13 de abril, aconteceu o evento mais importante dos últimos seis meses – e um dos eventos mais importantes do século. O Irã, após sucessivas provocações sionistas, decidiu reagir de uma maneira sem precedentes, enviando vants e mísseis contra o território ocupado por “Israel”. A operação, denominada “Promessa Cumprida”, foi um sucesso e serviu para expor a fragilidade da entidade sionista.
A ação do Irã ocorre em meio a uma guerra que toma a atenção de todo o mundo desde o dia 7 de Outubro. De um lado, os defensores do mais cruel regime de apartheid hoje vigente. De outro, um povo heróico, lutando por sua liberdade, combatendo, de armas na mão, um exército financiado, apoiado e treinado pelos países mais poderosos do mundo.
A guerra na Palestina resume, em grande medida, a luta de classes mundial. A luta dos palestinos contra seus opressores é apenas a forma mais crua, cruel, aberta e violenta da realidade de todos os povos, que vivem ou sob uma dominação total dos países imperialistas e seus serviçais, ou estão em guerra para evitar que isso aconteça. A revolta do palestino contra as tropas de ocupação de “Israel” é a mesma revolta que se vê nas periferias brasileiras com o morticínio provocado pela polícia. A fome em Gaza, provocada pelo bloqueio criminoso, é semelhante à fome no Brasil, provocada pela política de psicopatas como Roberto Campos Neto.
É por essa razão que a guerra hoje tem um caráter mundial. Para a direita, a vitória de “Israel” seria importante para impor uma derrota sobre todos os movimentos de libertação. Levantaria a cabeça da extrema direita em todo o mundo. Para os trabalhadores, a vitória dos palestinos é a vitória dos oprimidos, é a prova de que é possível vencer os colonizadores.
E é por isso que o Partido da Causa Operária (PCO) e os Comitês de Luta têm feito da questão palestina o eixo central de todo o seu trabalho militante nos últimos seis meses. Desde a Operação Dilúvio de al-Aqsa, foram dezenas de atos públicos, milhões de materiais impressos, dezenas de debates, cursos e palestras, entre outras tantas ações para apoiar o povo palestino. Como parte desse esforço, uma delegação do PCO viajou recentemente ao Catar, onde travou relações com dirigentes do Hamas, grupo que lidera a luta contra o Estado de “Israel”.
Para levar adiante essa campanha e até para fazer com que ela avance para o próximo patamar, o PCO e os comitês de luta organizarão, nas próximas semanas, jantares de confraternização em defesa da Revolução Palestina. Os principais jantares acontecerão nos dias 20 e 27, em São Paulo. Também haverá encontros no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Florianópolis.
Além da própria atividade social em si, que não deixará de ser uma atividade política, de apoio à resistência palestina, os jantares também serão parte do esforço para levantamento de recursos para a campanha. Toda a campanha de rua em defesa da Palestina tem um custo – é impossível realizá-la sem uma campanha financeira de grande porte.
Os convites já estão sendo vendidos pela militância do PCO, podendo também ser adquiridos junto à Secretaria de Organização do Partido, no número 11 997410436 (WhatsApp).