A organização de ajuda humanitária Euro-Mediterranean Human Rights Monitor publicou um relatório sobre a situação catastrófica dos palestinos que sofrem com insuficiência renal. O relatório é intitulado: “Pacientes com insuficiência renal em Gaza enfrentam uma morte lenta no meio do genocídio israelense”.
Ele começa afirmando que “as condições de saúde de entre 1.000 a 1.500 pacientes estão drasticamente piorando devido à grave escassez de serviços médicos, tratamento e medicamentos em toda a Faixa de Gaza. Essa crise é exacerbada pelo colapso do sistema de saúde, imensa pressão sobre os hospitais e a maioria deles estando inoperantes”.
Então, ele cita o número de palestinos que já morreram devido ao bloqueio israelense: “pelo menos 20 pacientes com insuficiência renal morreram devido à incapacidade de receber tratamento necessário, como resultado dos ataques militares israelenses direcionados ao sistema de saúde. Cerca de 60 outros estão em perigo iminente. Os falecidos não são apenas idosos; alguns têm menos de vinte anos, morrendo em máquinas de diálise devido à falta de água, eletricidade e instalações médicas necessárias”.
O relatório ainda destaque a relevância da fome no aumento do risco desses pacientes: “o sofrimento crescente dos pacientes com insuficiência renal também está ligado à desnutrição, como resultado da fome, especialmente nos governos de Gaza e do Norte de Gaza. A maioria das pessoas depende de legumes e água poluída, levando ao aumento da função renal e acúmulo de toxinas”.
O caso dos palestinos com insuficiência renal que sofrem risco de vida faz parte da campanha genocida de “Israel” na Faixa de Gaza. O objetivo do sionismo é realizar uma nova limpeza étnica no território.





