Em 2019, em prol da burguesia, o Figueirense Futebol Clube foi privatizado, uma verdadeira afronta aos torcedores e à história do clube. Hoje o clube encontra-se na terceira divisão e vive desde o seu centenário o pior momento em toda a sua história, apesar de em um passado recente ter se tornado um dos mais destacados clubes da região sul. Além disso, trata-se de um dos mais tradicionais times de Santa Catarina, que já revelou diversos jogadores talentosos ao longo de sua história. Dentre esses jogadores, alguns se destacaram e se tornaram ídolos da torcida. Nesta matéria, vamos relembrar os principais jogadores da história do clube, em meio a um momento de reestruturação e do retorno de importantes figuras ligadas a torcida alvinegra.
- Fernandes: O maior ídolo da história do Figueirense, Fernandes foi um meio-campista que defendeu o clube por mais de 10 anos. Ele foi um dos principais responsáveis pela conquista do acesso à Série A do Campeonato Brasileiro em 2001 e ajudou o time a se manter na elite do futebol brasileiro por vários anos. Fernandes também conquistou títulos estaduais sendo um clássico camisa 10, com passes técnicos e uma precisa finalização de fora da área
- Cleiton Xavier: Revelado nas categorias de base do Figueirense, Cleiton Xavier teve uma passagem curta pelo clube, mas deixou sua marca. Ele foi um dos destaques da campanha que levou o Figueirense à final da Copa do Brasil de 2007, quando a equipe foi derrotada pelo Fluminense. Cleiton Xavier tinha habilidade, visão de jogo e um ótimo chute de fora da área, o que o tornava um jogador diferenciado.
- Wilson: Um dos maiores ídolos da história alvinegra. Wilson chegou ao clube em 2007 onde jogou por 5 anos seguidos. Com o fim de 2012 e o golpe dado pela direção do clube, o jogador foi, junto a Fernandes, afastado do elenco e seguiu em outros importantes clubes brasileiros, até que em 2022 retornou ao Figueirense, representando a volta de um dos maiores ídolos do clube. Wilson foi um dos principais destacas do figueirense nas campanhas de Série A e B da primeira década do século.
- Genilson: Um dos maiores artilheiros da história do Figueirense, goleador nato, jogou no clube durante os anos 90 e foi marcado pela sua liderança no “clássico do século”, a final do campeonato catarinense de 1999 contra o Avaí, onde marcou um golaço e outro de pênalti, garantindo o título do Figueirense contra seu maior rival.
- Adaírton: Segundo Pelé, o mais difícil marcador que enfrentou enquanto jogava pelo São Paulo. No figueirense, atuou como lateral e voltante, jogando 234 partidas pelo clube.
- Albeneir: Um dos maiores goleadores da história do clube, tendo inclusive passagem pela seleção pré-olímpica. Albeneir é outro goleador nato, jogou tanto por Figueirense quanto pelo Avaí durante os anos 80.
- Calico: Ídolo dos anos de ouro, atuou entre 1932 a 1947, marcando 94 gols e sendo superado apenas por Fernandes, cerca de 80 anos depois.
- Jaime Casagrande: Um dos maiores ídolos alvinegro, lateral habilidoso que jogou pelo clube nos anos 70. Liderança em campo e recordista de jogos, com 430 partidas realizadas pelo clube.
- Pinga: Lateral habilidoso, marcava bem e era muito atuante ofensivamente. Jogou 483 partidas pelo Figueirense entre 1969 a 1980.
- Felipe Luís: Lateral de extrema habilidade, revelado pelo Figueirense em 2003 foi um dos maiores destaques da história da categoria de bases do clube. Felipe Luís jogou durante dois anos, até ser transferido para o futebol europeu, onde atingiu seu auge e foi titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2018.
- Roberto Firmino: Outro craque de Seleção revelado pelo Figueirense. Atuou poucos anos após a conquista história da Copa São Paulo pela categoria de base do clube. Jogou no clube em 2009 e 2010, seguindo para Europa onde é destaque do Liverpool da Inglaterra, campeão da UEFA e um dos principais ataques da Seleção nos últimos 5 anos.
- Edmundo: Não poderia faltar, Edmundo chegou no Figueirense como um craque consolidado, jogador de Seleção, porém em um momento de baixa na carreira. No entanto, pela camisa alvinegra voltou a jogador seu grande futebol, sendo artilheiro do clube e marcado por ter destruído o esquema de compra de arbitragem em 2005. O arbitro Edilson, envolvido em outros escândalos no ano afirmou “queria prejudicar o Figueirense diante do Juventude, mas o Edmundo estava impossível”
