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América Latina

Os crimes de María Corina Machado contra a Venezuela

A lista corrida de crimes da opositora de Nicolás Maduro é mais do que o suficiente para decretar sua prisão

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela decidiu que o pedido de revisão da sentença que tornou Maria Corina Machado Parisca inabilitada para exercer funções públicas, não atende aos requisitos estabelecidos e exigidos no Acordo de Barbados, assinado em 17 de outubro de 2023.

Segundo a Constituição, as leis vigentes e o Acordo de Barbados, o TSJ da Venezuela publicou sua decisão a respeito do pedido de revisão apresentado por Maria Corina Machado Parisca e outros.

O Tribunal ratificou a inabilitação da opositora ao governo por 15 anos para exercer função pública, estabelecendo que seu pedido não cumpre com o requerido e exigido pelo Acordo de Barbados que entre outras coisas previa que as sanções brutais contra a Venezuela seriam suspensas.

A cidadã Maria Corina Machado Parisca, está inabilitada para exercer funções públicas por um período de quinze (15) anos, de acordo com a Resolução número 01-00-000285, do dia 16 de setembro de 2021, emanada da Controladoria Geral da República, investigação que foi iniciada em maio de 2014 e onde foram tomadas medidas cautelares. Sem prejuízo das ações penais e pecuniárias a que suas ações possam permitir”, diz o texto da decisão.

Um dos motivos da condenação dela foi por ter participado da trama de corrupção junto a Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente da nação, promovendo bloqueio econômico ao país. Outro motivo foi de participar da espoliação, da fraude, de empresas e riquezas do povo venezuelano no estrangeiro, como é o caso das empresas Citgo Holding, Citgo Inc, Citgo Petroleum Co., Monômeros Colombo Venezuelano, e outras.

As empresas Citgo tinham um valor de mercado de 34 bilhões de dólares e foram vendidas pela bagatela de apenas 1,5 bilhões de dólares à empresa canadense Crystallex, causando prejuízo ao povo venezuelano de 32,5 bilhões de dólares, além dos lucros gigantescos.

Outro esquema de corrupção que ela participou foi pela entrega da empresa Monômeros que foi levada à falência, além do sequestro e roubo de 31 toneladas de ouro do povo venezuelano que estava depositado no Banco da Inglaterra.

A sentença ainda estabeleceu que Maria Corina junto a Juan Guaidó pediram a aplicação de sanções e bloqueios comerciais contra o país, gerando a expropriação de 4 bilhões de dólares da Venezuela retidos no sistema bancário internacional. Isso fez com que o governo não pudesse comprar remédios para a população, por exemplo, prejudicando o sistema de saúde.

Além de todas essas ações contra o próprio país e o povo e sendo motivo para a tornar inabilitada, é o descumprimento do artigo 191 da Constituição Venezuelana, que diz que “os deputados e deputadas da Assembleia Nacional não poderão aceitar ou exercer cargo público sem perder o mandato, exceto em caso de docentes e acadêmicos, acidentais ou assistenciais sempre que não exija dedicação exclusiva”.

Sobre isso ela aceitou a credencial de representante suplente da Delegação da República do Panamá na Organização dos Estados Americanos (OEA) a partir de 20 de março de 2014, perdendo assim o mandato como deputada na Assembleia Nacional.

Não podendo participar das eleições como candidata a Presidência na Venezuela, ela apoiou ao candidato e ex embaixador Edmundo González Urrutia, de direita, e após ter sido derrotado nas urnas, seguiu o exemplo de Juan Guaidó se autoproclamando presidente eleito e pedindo intervenção militar no país, alegando ter obtido 67% dos votos contra 30% de Maduro. A carta teve assinatura também de Maria Corina, outro crime contra o país.

Ele está contrariando o resultado eleitoral onde o Conselho Nacional Eleitoral declarou Nicolás Maduro o presidente eleito com 51,95% dos votos contra os 43,18% de Edmundo González e já entregou as atas à justiça venezuelana.

A oposição reclamou alegando ser impedida de inscrever seus candidatos, e fizeram coro com a oposição a UE e o imperialismo. Mas Maria Corina está inabilitada como exposto acima, a outra opção foi de Corina Yoris que perdeu o prazo de inscrição e por fim a coligação PUD – Plataforma Unitária Democrática registrou Edmundo González. Com exceção de Maria Corina, os outros candidatos são quase totalmente desconhecidos politicamente.

E novamente a oposição radical de direita tenta levar o país ao descontrole incitando as forças de oposição em manifestações nas ruas contra o resultado da eleição. Em resposta, o povo, os militares e as milicias popular foram às ruas para combater os vende pátria e por enquanto a tentativa de novo golpe está controlada por Maduro e o povo venezuelano.

Enquanto isso, os traidores da pátria voltam a ser investigados por atos de insurreição, o famoso golpe de Estado.

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