Eles falando para eles mesmo. Assim pode ser sintetizado o que ocorreu na “Conferência de Paz” que se encerrou no último dia 16, na Suíça, sem uma das partes envolvidas no conflito, a Rússia. A ausência de representantes da Federação Russa, por si só, já é revelador do caráter farsesco da dita “Conferência de Paz”.
Dos 160 países convidados, somente 100 compareceram, e apenas 57 com chefes de Estado como representantes. Os demais enviaram representação de segundo escalão, ou seja, não deram a mínima para a farsa orquestrada pela OTAN e pelo imperialismo. É risível até, pois quem convoca um evento dessa natureza com o nome de “Conferência de Paz” são justamente os maiores opositores da paz, aqueles que estão promovendo um dos maiores banhos de sangue da história contra povos indefesos.
O fracasso do encontro na Suíça ficou estampado no documento final, assinado por apenas 82 países, com ausências importantes, a saber, China e membros do BRICS, como Brasil, Índia, África do Sul etc.
Chamou a atenção, durante a Cúpula, as declarações escatológicas do boneco fantoche Zelensky. Se referindo aos países que não enviaram representação ou não aderiram aos termos do documento final, o ilegítimo presidente ucraniano declarou: “assim que o Brasil e a China aderirem aos princípios de todos nós aqui, países civilizados, ficaremos felizes em ouvir suas opiniões, mesmo que elas não coincidam com a da maioria do mundo”.
Ou seja, nas palavras do serviçal Zelensky, aqueles países que não compareceram ou não aderiram ao documento final da Cúpula de Paz” – como é o caso do Brasil e de dezenas de outros – não comporiam o rol de nações “civilizadas”. No critério de Zelensky, da OTAN e dos inimigos da humanidade (como os países imperialistas “democráticos”, os mesmos que apoiam o massacre sionista contra o povo palestino, os mesmos que estão entupindo a Ucrânia com armas e equipamentos militares, prolongando o sofrimento da população ucraniana), nações “civilizadas” são aquelas que se ajoelham, que se curvam à pressão e aos ditames do imperialismo e da União Europeia.
A iniciativa enganosa e farsesca de organismos vinculados ao imperialismo, portanto, foi mais um fiasco da política belicista dos agressores liderados pela Casa Branca, na tentativa de insultar a Rússia e vitimizar o governo ilegítimo do direitista Zelensky.