Na terça-feira (27), no Rio de Janeiro, a Polícia Militar realizou mais uma de suas operações nazistas contra a população trabalhadora. A PM invadiu 11 favelas, todas na região dos Complexos do Alemão e da Penha. Até o fechamento desta edição, 10 pessoas haviam sido assassinadas pelo esquadrão da morte. Em conjunto à PM, a Polícia Civil também participou de uma “megaoperação” no Complexo da Maré.
Tamanha foi a operação fascista, mais de 20.500 alunos não puderam ir para a escola. Essa é a política da polícia para as favelas, para os bairros operários: entrar atirando. Não importa quantos morra, não importa que milhares tenham suas vidas diretamente afetadas. Não importa o trauma que isso gera nas crianças e em toda a população.
Essa realidade não pode ser mudada por uma mera reforma na PM. Ela precisa ser totalmente dissolvida. A população tem a capacidade de se organizar e fazer a segurança em cada bairro. Ao mesmo tempo, o problema da chamada criminalidade é, na verdade, uma questão social que só pode ser de fato resolvido com amplas medidas sociais do governo.