A Assembleia Geral da ONU adotou, em 4 de dezembro, uma resolução exigindo a retirada de “Israel” das Colinas de Golã. O exército sionista invadiu a região durante a guerra de 1967.
A resolução exigiu mais uma vez que “Israel” se retirasse das Colinas de Golã ocupadas “até a linha de 4 de junho de 1967“, destacando a ilegalidade da construção de assentamentos e outras atividades no território.
“A contínua ocupação do Golã sírio e sua anexação de fato constituem um obstáculo para alcançar uma paz justa, abrangente e duradoura na região“, acrescentou o texto, afirmando que qualquer decisão que imponha leis ou jurisdição na região é “nula e sem qualquer validade”. A votação foi aprovada com 97 votos a favor, oito contra e 64 abstenções.
A resolução foi apresentada por Bolívia, Cuba, Coreia do Norte, Egito, Iraque, Jordânia, Líbano, Omã, Catar, Arábia Saudita, África do Sul, Sudão, Síria, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Venezuela e Iêmen.
A votação ocorreu após uma troca acalorada entre Rússia e EUA sobre a Síria durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, mais cedo, na terça-feira (3).
“Esta luta deve continuar contra os grupos terroristas listados pelo Conselho de Segurança“, declarou o representante russo Vassily Nebenzia.
Nebenzia afirmou que os EUA são “incapazes de reunir coragem para condenar um claro ataque terrorista contra civis pacíficos em cidades sírias pacíficas“.
Os russos se referem ao ataque da Al-Qaeda, rebatizada de HTS, contra o governo da Síria. Ataque apoiado pelos EUA, por “Israel” e pela Turquia.