Nessa terça-feira (20), os Estados Unidos vetaram mais uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que pedia um cessar-fogo em Gaza. Desta vez, a proposta foi feita pela Argélia.
No total, treze membros do Conselho de Segurança da ONU votaram a favor da resolução argelina, que exigia “um cessar-fogo humanitário imediato que deve ser respeitado por todas as partes”. O Reino Unido se absteve.
Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, tentou justificar a posição genocida do país, afirmando que “não podemos apoiar uma resolução que comprometa negociações delicadas”.
Conforme foi noticiado por este Diário, no sábado (17), Thomas-Greenfield já havia afirmado que os EUA vetariam uma resolução de cessar-fogo. “É crucial que outras partes deem a este processo as melhores chances de sucesso, em vez de adotar medidas que coloquem isso -e a oportunidade de uma resolução duradoura das hostilidades – em perigo”, disse, se referindo à resolução que os norte-americanos estão supostamente elaborando.
