O bloqueio brutal imposto pela ditadura sionista à Faixa de Gaza deixou um cenário desolador para 50 mil grávidas que enfrentam uma crise humanitária agravada pela chegada do inverno. Um relatório recente do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) expôs a dura realidade da população palestina: falta de alimentos, água potável e itens básicos de abrigo, somados à precariedade das condições sanitárias e de higiene.
O inverno rigoroso, com chuvas intensas e o avanço das marés, só agrava o cenário. A infraestrutura destruída e o acúmulo de esgoto nas ruas aumentam a disseminação de doenças. O relatório destaca que muitas mulheres e meninas sofrem com infecções reprodutivas e urinárias devido à falta de itens básicos, como produtos de higiene menstrual, inacessíveis para 72% das mulheres.
A crise sanitária e a falta de apoio básico configuram um verdadeiro cerco à dignidade humana. Enquanto mulheres em trabalho de parto encaram hospitais sem medicamentos e meninas lutam por condições mínimas de higiene, a chamada “comunidade internacional” permanece omissa diante do colapso imposto pela ditadura sionista.