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Mato Grosso do Sul

Onde estão os índios presos do Ivu Vera?

Presos injustamente ano passado por defenderem seus direitos sobre suas terras, índios do Ivu Vera auxiliam outros índios em cárcere

Em abril do ano passado, diversos índios da retomada de Ivu Vera, em Dourados, Mato Grosso do Sul, estavam protestando contra a construção de um condomínio de luxo em suas terras. Eles já haviam feito acordos para que a burguesia não a explorasse, em troca, os índios não a ocupariam, criando uma espécie de “zona neutra”. Até que foram chamados para acompanhar a polícia para uma conversa para esclarecer o que estava ocorrendo.

Acompanharam a polícia de forma pacífica e colaborativa, com a inocente esperança de esclarecerem a situação e terem seus problemas resolvidos pela Justiça. O voto de confiança dado não poderia ser mais cuspido, os índios foram presos de maneira totalmente ilegal, sem terem infringido nenhuma lei, por defenderem os seus direitos sobre suas próprias terras. Foram acusados falsamente, de maneira extremamente maliciosa, pela polícia de confronto, ameaças e depredação, algo que nunca foi provado e que nunca teve qualquer indício de sequer ter acontecido, mas que foi suficiente para mantê-los 20 dias presos.

Na época, um índio relatou ao Diário Causa Operária o que aconteceu:

“A polícia enganou a gente porque ele chegou aqui, falou assim ‘e aí? Tudo bom? Nós [polícia] viemos conversar com você’. Aí ele aí, o guri que é mais estudado, disse [que] se for pela lei, vamos conversar. Aí nós conversamos bastante [com a polícia], depois está tudo bem e disseram agora você tem que ir para delegacia acertar com o delegado e acertando você já vai embora, falou assim. E por isso que a gente foi. Falou que estava tudo certo. As minhas palavras são essas porque ele falou assim. Aí nós acompanhamos ele.”

Hoje, um anos e dois meses depois, os mesmos índios que foram presos, em muito motivados pela sua própria experiência de opressão judiciária e policial contra seu povo, estão participando de um projeto visitando presídios da região auxiliando os índios encarcerados dando o auxílio jurídico necessário a pessoas que por vezes sequer entendem a língua portuguesa e não possuem nenhum intérprete para intermediar a comunicação necessária para a defesa de seus direitos, inclusive de um julgamento justo.

Depois do ocorrido, com toda a cobertura e apoio que apenas o Partido da Causa Operária (PCO) deu àquela população, houve uma aproximação cada vez maior entre o PCO e aqueles índios, da tribo Guarani Caiouá. O crescimento do PCO não só entre estas aldeias, mas entre todos os índios do Mato Grosso do Sul é notório, sendo um partido que verdadeiramente se preocupa com a luta dos índios da região, diferentemente de outros grupos políticos que usam a causa dos índios de maneira oportunista e, por vezes, até como pretexto para defender interesses de inimigos não só dos índios, mas como de todos os brasileiros, vindos do estrangeiro.

Não é à toa que o PCO é o partido com maior número de filiados índios no estado, tendo, do ano passado para cá, filiando cerca de 300 índios em todo o Mato Grosso do Sul.

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