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Izadora Dias

Izadora Dias é militante do Partido da Causa Operária em São Paulo, coordenadora do coletivo de mulheres Rosa Luxemburgo e integrante da secretaria de organização do PCO. É militante anti-imperialista e anti-identitária. É estudante da USP e, além de colunista do Diário Causa Operária, participa do programa matinal da Causa Operária TV, o Reunião de Pauta, às sextas-feiras.

Coluna

O que aconteceu com o PCO no ato do dia 8 de Março

Organização do ato do Dia da Mulher Trabalhadora censurou campanha das mulheres do PCO em defesa das mulheres palestinas

O Coletivo Rosa Luxemburgo, representando o coletivo de mulheres do PCO (Partido da Causa Operária), convocou uma plenária nacional para organizar a campanha em defesa da mulher palestina. Dezenas de companheiras, incluindo representantes de outras organizações e comunidades árabe e judaica, participaram dessa plenária. Durante o encontro, discutiram e lançaram uma campanha em defesa da mulher palestina.

As mulheres do PCO, ao chegarem ao ato do 8 de Março, buscaram a organização para se inscreverem, pois pretendiam divulgar a campanha em defesa da mulher palestina durante o ato em defesa das mulheres. No entanto, foram impedidas pela organização, que declarou explicitamente que todos os partidos falariam, exceto o PCO.

Diante disso, as mulheres do PCO se reuniram e iniciaram um protesto, denunciando essa atitude como censura.  Isso gerou uma confusão inicial, e outras pessoas se organizaram para protestar contra a censura imposta ao PCO

Desde o início, a organização ameaçou chamar a polícia para as mulheres, o que aconteceu inicialmente, mas a polícia não deu grande atenção. Logo quando o ato começou a andar, a organização da manifestação, composta por partidos como PCdoB, PSOL, PSTU, UP e seus aliados, chamou a polícia para deter os militantes do PCO. Isso resultou em agressões contra as mulheres do Partido por parte da polícia militar do Tarcísio, culminando em acusações falsas de que os homens do PCO teriam agredido mulheres.

Toda essa censura e informações distorcidas dos acontecimentos demonstra o desespero da esquerda pequeno-burguesa diante do crescimento e fortalecimento do Partido da Causa Operária.  Além disso, no carro de som, a organização afirmou que o PCO não participaria da manifestação, alegando que não são de esquerda. Deixo essa avaliação para os companheiros: quem é realmente de esquerda? Aqueles que defendem as mulheres palestinas, promovem a divulgação dessa campanha e são atacados pela polícia, ou aqueles que impedem mulheres de se expressarem durante um ato e chamam a polícia para reprimir manifestantes da própria manifestação?

 

 

 

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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