Dando continuidade à série de matérias ao longo do próximo período que antecede a Campanha Salarial da Categoria Bancária, que tem a sua data base no mês de setembro e que terão os seus Congressos Específicos e sua Conferência Nacional no mês de junho, este Diário traz um artigo o qual não pode ser deixado de lado por sua fundamental importância, que antecede, inclusive, as discussões no âmbito mais imediato, ou seja, as questões economicistas, no sentido de armar os trabalhadores politicamente para os embates que se darão, antes, durante e depois da campanha salarial.
A situação de exploração e opressão dos trabalhadores somente pode ser superada com a superação do capitalismo enquanto forma de organização econômica da sociedade. Não é possível alterar de forma substancial a situação da classe trabalhadora dentro do capitalismo.
Nesse sentido, o objetivo fundamental da luta dos trabalhadores bancários e de toda a classe trabalhadora é a luta pelo socialismo, pelo fim da propriedade privada dos meios de produção e pela propriedade coletiva dos bancos, empresas e da terra.
A atual crise capitalista não é uma crise qualquer, mas um capítulo da crise terminal do capitalismo que mostra a sua inviabilidade como sistema social que ameaça arrastar o mundo todo para uma situação de barbárie, de guerras, de fome etc. Um exemplo disso, dentre vários outros, como forma de demonstração dessa barbárie, é o que está acontecendo hoje na Faixa de Gaza, um genocídio de todo um povo perpetrado pelo governo sionista de “Israel” a mando dos países imperialistas, principalmente o norte-americano, por interesses estritamente econômicos; ou mesmo a utilização do povo ucraniano como bucha de canhão no sentido tentar dominar os países daquela região do Leste Europeu, em especial, a Rússia.
A luta pelo socialismo decorre, portanto, de todas as lutas imediatas por salário, emprego, melhores condições de trabalho e vida, é a única forma de conseguir uma vitória efetiva dos interesses da classe trabalhadora.
E é nesse sentido que os trabalhadores precisam estar organizados politicamente. A classe trabalhadora não apenas tem o direito como precisa de uma organização política, justamente para lutar contra os patrões e seus representantes nas instituições do Estado que interferem diretamente na vida do trabalhador e dos sindicatos. Para isso, os trabalhadores precisam estar organizados em um partido de trabalhadores, sem patrões, independente dos empresários, que lute pelos interesses imediatos do trabalhador, como salário e emprego, que lute por um governo dos trabalhadores e pelo socialismo.