No editorial Escalada militar de Israel é aposta perigosa para o mundo, o jornal golpista Folha de S.Paulo se mostra preocupado com as consequências de uma guerra total entre “Israel” e o Líbano. Qualquer pessoa normal ficaria – afinal de contas, em menos de uma semana, “Israel” foi capaz de atrocidades como matar 500 pessoas em um dia e ferir milhares de pessoas invadindo seus dispositivos eletrônicos.
Mas quando a Folha se diz preocupada, não se trata de uma questão humanitária. O jornal não dá a mínima para a vida dos libaneses, palestinos ou de qualquer povo oprimido do mundo. Tanto é que o jornal insiste em dizer que a culpa pela atual guerra entre “Israel” e palestinos é do Hamas!
“Prestes a completar um ano, o ataque brutal do grupo terrorista Hamas a Israel legou ao mundo uma crise tão aguda quanto à vivida nos campos ucranianos desde que os mísseis de Vladimir Putin caíram sobre o vizinho em 2022.”
Ora, mas enquanto os palestinos estavam sendo presos, mortos e torturados, a Folha de S.Paulo falava deles? Tinha alguma preocupação? É claro que não. O jornal só se mostrou preocupado no momento em que viu os oprimidos reagirem.
Mas se a Folha de S.Paulo não liga para o sofrimento dos povos árabes – pelo contrário, se incomoda quando eles reagem -, por que então o jornal estaria preocupado com a situação no Líbano? A resposta está no próprio texto:
“Netanyahu fez uma aposta na guerra, ciente de que isso mantém seu controle sobre o gabinete em que se destacam radicais de direita. Mas o senso de triunfo pode ser logo revertido, caso os rivais resolvam pagar a aposta.”
Para a Folha de S.Paulo, o problema não é se “Israel” pratica crimes de guerra ou não. O único problema é se “Israel” será capaz de manter o regime de opressão que vem mantendo há mais de sete décadas. A Folha se preocupa não com as vidas que serão ceifadas, mas se preocupa se, em um erro de cálculo, Netaniahu acabará levando “Israel” a uma derrota militar que, por sua vez, poderia fazer os interesses dos patrões da Folha todos virem abaixo.
Quando o jornal da Família Frias fala em “aposta perigosa para o mundo”, não é com o mundo que ele se preocupa. É somente com o bolso daqueles que mantém seus lucros por meio de uma ditadura brutal sobre todo o mundo.