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Oriente Médio

O inabalável Iêmen impõe cada vez mais derrotas ao imperialismo

Os revolucionários do Ansar Alá têm demonstrado verdadeira disposição em segurar sua posição no Mar e pressionando a economia israelense e imperialista

O governo revolucionário do Iêmen, liderado tem se mostrado uma importante frente de luta diante do imperialismo genocida e assassino. Desde o princípio da crise em Gaza, eles assumiram uma postura intransigente de combate aos israelenses e a todos que os apoiam e dão suporte.  Nesse momento, o Iêmen está numa ofensiva direta contra o imperialismo, protagonizando diversas ações nesse sentido.

Em sua operação mais recente, do dia 12 de junho, atingiram três navios no Mar Vermelho e Arábico, em apoio a Gaza e em retaliação à agressão do imperialismo (EUA e Reino Unido, particularmente) contra o Iêmen.

Os ataques se deram porque as empresas proprietárias dos navios violaram a proibição de entrada nos portos da Palestina ocupada, imposta pelo Iêmen durante o tempo em que durar o bloqueio criminoso de “Israel” contra Gaza.

Um dia antes desse bem-sucedido ataque, as forças iemenitas anunciaram que conseguiram, pela primeira vez, realizar um ataque a um navio se utilizando de drones marinhos. O alvo foi o navio TUTOR, que ficou seriamente danificado, correndo risco de afundar.

Em um estudo recente, constatou-se que as forças armadas do Iêmen conduziram mais de 175 operações contra navios norte-americanos, da coalizão e comerciais, no Mar Vermelho e no Golfo de Adem desde 19 de novembro. Tal situação levou 29 grandes empresas transnacionais a alterarem as suas rotas comerciais na região.

Isso causou um grande prejuízo aos capitalistas: o transporte de contêineres no Mar Vermelho caiu 90% desde dezembro do ano passado. As rotas alternativas, que são feitas ao redor da África, aumentam em 11 mil milhas náuticas, o que adicionou de uma a duas semanas de tempo de trânsito e cerca de um milhão de dólares nos custos de combustível para as viagens de navio.

O bloqueio tem sido muito bem-sucedido no sentido de pressionar a economia israelense para que eles acabem com o bloqueio contra Gaza e com o genocídio do povo palestino.

O imperialismo procurou organizar uma coalizão naval para enfrentar essa situação, mas sem sucesso. Inclusive, no dia 17 de janeiro, os EUA declararam o Movimento Ansar Alá, partido que governo o Iêmen, como um grupo terrorista global, o que também não serviu de nada para aumentar a pressão contra os revolucionários. Mohammad Abdul-Salam, liderança do movimento, afirmou que a classificação servia como “emblema honorário” pela sua luta em defesa dos palestinos.

Iêmen enfrenta imperialismo de forma decidida

Recentemente, o líder do movimento Ansar Alá, Abdul-Malik al-Huti, deu diversas declarações, demonstrando o caráter combativo de sua organização. Ele fez uma dura crítica a alguns países árabes por planejarem participar de treinamentos militares com as forças de ocupação israelenses sob supervisão dos EUA. Ele instou esses países a não se tornarem um escudo para a ocupação israelense, perguntando “por que não aprendem uma lição e beneficiam da posição honrosa das frentes de apoio, incluindo a posição do nosso povo iemenita?”

Ele também achou vergonhoso que indivíduos em países europeus, na América e na Austrália estejam agindo de forma individual para denunciar o genocídio em Gaza (o qual ele classificou como o “crime do século”), enquanto algumas nações árabes não permitem que sua população o faça.

Também destacou o fracasso da operação militar do imperialismo em Gaza, dizendo que o resgate de quatro prisioneiros, o qual só ocorreu porque “Israel” teve ajuda direta de tropas norte-americanas, não é grande coisa, e que levariam muitos anos para resgatar todos os prisioneiros.

Al-Huti também elogiou a ação conjunta da resistência palestina em Gaza e do Hesbolá na fronteira com o Líbano, ressaltando que analistas afirmam que a coisa pode se tornar desastrosa para “Israel” caso o conflito com o Líbano escale.

Ao final de sua declaração, ele avisou ao governo saudita que não devesse tentar interferir no Iêmen a favor do imperialismo, dizendo “não aceitaremos que nosso povo seja sufocado e faminto”. Segundo ele, o Iêmen não tem a intenção de se indispor com nenhum país árabe, mas aconselhou que não comprometam isso a serviço dos interesses de “Israel”.

Os iemenitas demonstram como todas as forças revolucionárias do planeta estão se posicionando ao lado do povo palestino. Faz-se necessário que uma mobilização se desenvolva em todo o mundo, de modo a pressionar o imperialismo e “Israel” para dar fim ao genocídio e aos bombardeios contra civis em Gaza.

No Brasil não pode ser diferente, é preciso que façamos a nossa parte e mobilizemos o povo às ruas para denunciar o genocídio e demonstrar o apoio popular aos palestinos. No próximo dia 30, o PCO e os Comitês de Luta, convocam a população a tomar a Avenida Paulista, na cidade de São Paulo , numa gigantesca manifestação em defesa da Palestina.

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