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Universidade Marxista

O imperialismo é a reação em toda linha

Nesta aula foi exposto que os monopólios são base do sistema imperialista, que constituem um domínio da economia pela força e que são a reação em toda a linha

Nessa segunda-feira (29), ocorreu a segunda aula do curso Imperialismo, fase superior do capitalismo – Conceitos Fundamentais, como parte da 50ª Universidade de Férias da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR).

Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), deu continuidade à exposição da primeira aula sobre os monopólios, conceito fundamental para a compreensão do imperialismo.

Grande parte da aula foi dedicada a explicar mais duas características fundamentais dos monopólios, quais sejam, o controle que eles exercem sobre os avanços científicos e tecnológicos, e o fato de eles se utilizarem de métodos de guerra econômica para controlar economicamente outras empresas não monopolistas e a economia dos países oprimidos.

Quanto à primeira característica (controle sobre avanços tecnológicos e científicos), Rui Pimenta apontou que os monopólios, em geral, não são capazes de promover o desenvolvimento tecnológico. Pelo contrário, eles se apropriam do desenvolvimento tecnológico social, que tende a ser produzido pelas pequenas empresas. Contudo, elas não têm condições de levar este desenvolvimento adiante.

Essa apropriação, quando não ocorre por meio da compra da tecnologia desenvolvida, se dá por meio da força. Frequentemente, a própria venda é realizada sob coação. 

Assim, o presidente do PCO desmascarou o mito do capitalista bilionário, citando Elon Musk como exemplo (o bilionário, dono da Tesla, da SpaceX e do Twitter), que é frequentemente propagandeado como um gênio. Rui Pimenta disse que essa aparência de que os monopólios imperialistas promovem o desenvolvimento tecnológico é justamente isto: aparência. E decorre do fato de que, ao controlarem o mercado, eles controlam esse desenvolvimento, se apropriam dele, centralizando-o.

No que diz respeito a essa centralização do desenvolvimento tecnológico, Rui Pimenta apontou como algo relativamente positivo. Afinal, a centralização dos avanços científicos, colocando-o sob a direção de poucas empresas, em vez de centenas, é algo que serve para impulsionar esse desenvolvimento. Contudo, o dirigente do PCO fez questão de frisar que, em uma sociedade de classes, o desenvolvimento é contraditório. Nesse sentido, como a centralização é controlada por poucos capitalistas, acaba sendo um entrave para o próprio avanço tecnológico.

Nisto, Rui apontou que o desenvolvimento científico, que era para ser um progresso social, acaba sendo utilizado pelos monopólios imperialistas para impedir o progresso.

O presidente do PCO explicou, então, que esse controle da tecnologia é algo fundamental para os monopólios, pois garante a eles se colocarem à frente de concorrentes, tanto no que diz respeito à produção de novas mercadorias, quanto ao aumento da produtividade (produzindo mais em menos tempo, e aumentando os lucros).

Já em relação à segunda característica, isto é, os métodos de guerra dos monopólios, Rui Pimenta mencionou vários deles, um dos quais o dumping, que basicamente é a destruição da concorrência através de uma guerra de preços. O monopólio, ao dominar vários ramos da produção, vários mercados, consegue jogar o preço de um deles para baixo, para eliminar outras empresas.

Foi citado também o controle sobre as fontes de matérias-primas, o transporte, o crédito etc. E isto serviu para mostrar que a base do poder dos monopólios é a violência: não há um livre funcionamento do mercado.

E esta violência se manifesta em todos os aspectos da sociedade, desde a política até a cultura. Nesse sentido, Rui explicou que, na época do imperialismo, não há nenhuma liberdade para os sindicatos. Que, quando não é possível eliminá-los, o imperialismo os controla através da corrupção de seus dirigentes, que são a aristocracia operária. De forma que a corrupção, seja de dirigentes sindicais, seja a corrupção em geral, é uma forma da violência exercida pelos monopólios

Vários outros aspectos dos monopólios imperialistas foram expostos no decorrer da aula, culminando em Rui citando um ensinamento fundamental de Vladimir Lênin, de que o “imperialismo é a reação em toda linha”. Ou seja, ele é totalmente reacionário, não possui absolutamente nada de progressista. E saber disto é fundamental para a elaboração de um programa revolucionário.

A conclusão final exposta nessa segunda aula foi a de que os monopólios são base do sistema imperialista, que constituem um domínio pela força, e que são a reação em toda a linha.

Caso você não tenha visto a segunda aula, ou ainda não tenha se inscrito no curso, acesse o link abaixo:

https://unimarxista.org.br/

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