“Tinham prometido a Deus que não fugiriam (do inimigo). Terão que responder pela promessa feita a Deus.”
Sura Al-Ahzab do Corão sagrado
Quando “Israel” invadiu o Líbano em 2006 ainda não estava claro que o Hesbolá seria uma organização imbatível, que no futuro quem teria medo seria o Estado de “Israel” e não os libaneses. A invasão foi em um momento muito diferente e todos os dirigentes do Hesbolá ficaram apreensivos. Eis que, na segunda semana da guerra, Qassem Soleimani chega em Beirute com uma mensagem do própria aiatolá Ali Khamenei: “essa batalha é como a batalha da trincheira”. Nasseralá riu de alegria. Em poucas semanas, o Hesbolá derroutou “Israel”.
No ano 627, ano 5 Hégira, Maomé travou uma de suas mais difíceis batalhas. A Confederação das tribos árabes se unificou para tomar a cidade de Medina. O profeta se organizou para defendê-la. Maomé consultou Salman, o persa, que o aconselhou construir uma trincheira no entorno da cidade. Os muçulmanos, seguidores de Maomé, tiveram ajuda da tribo judaica de Banu Curaiza nessa construção. A Confederação não estava preparada para a superioridade militar, e política, de Maomé.
O cerco de Medina durou 25 dias. Cada dia que passou o inimigo se desorganizava mais, em determinando momento a Confederação não conseguia mais sustentar a guerra. As defesas de Maomé pareciam indestrutíveis. A Confederação bateu em retirada, Maomé foi vitorioso. No ano 1427 do ano Hégira o mesmo se repetiu no Líbano. As forças de Nasseralá, apoiadas dores Soleimani, o persa, após 31 dias de guerra desorganizaram o inimigo e o derrotaram. Desde então o Hesbolá só se fortaleceu.
Agora o Hamas enfrenta a mesma batalha. A Faixa de Gaza é a nova batalha da trincheira, a Confederação o imperialismo dos EUA. O persa agora formou toda uma coalizão para auxiliar os palestinos, o Eixo da Resistência. A diferença é que ao contrário das duas primeiras batalhas citadas, Gaza é uma guerra de vida ou morte para os sionistas, e por isso se estende por tanto tempo. Mas a conjuntura é a mesma. Resistir a invasão levará a derrota do inimigo e a glória dos vitoriosos.
As palavras do Corão sagrado mostram o caminho da vitória
“Dize-lhes: A fuga de nada vos servirá, porque, se escapardes à morte ou a matança, não desfrutareis da vida, senão transitoriamente.”