No último domingo (19), o exército congolês neutralizou uma tentativa de golpe de Estado que mais tarde descobriu ser apoiado pelo imperialismo, um caso que revelou claramente uma fraqueza do imperialismo, que no passado já foi muito mais eficiente nesse tipo de manobra. Christian Malanga, um empresário que já havia se autoproclamado presidente em 2017, dizia ser presidente do Novo Zaire no exílio, uma vez que morava nos Estados Unidos desde 1998. O falso presidente morreu baleado no golpe, seu filho foi preso e três cidadãos norte-americanos (incluindo o filho de Malanga) foram identificados no ocorrido.
Outro envolvido é Benjamin Reuben um mercenário pago por milionários sionistas, norte-americano com cidadania israelense.
A exploração do diamante no Congo é monopolizada por sionistas, a exportação do produto representa uma boa porcentagem de sua economia. Em 2016, representava 23,2%. Fica claro que a intervenção no Congo, financiada por “Israel” vai de encontro com esse fator.
Para completar, o próprio presidente impostor, Malanga, teve um vídeo divulgado no X, onde mostra a visita dele a uma base israelense, onde conversa animadamente com os soldados, além de fotos com empresários, mostrando que era uma pessoa bem vista pelos sionistas.
No ano passado, a população congolesa protestou contra a intervenção da ONU, que deveria proteger os congoleses dos violentos conflitos por território, porém, a presença internacional terminou por gerar mais violência no país.
Em um contexto em que a África se rebela contra o imperialismo, essas mobilizações podem adquirir caráter revolucionário, com certeza isso é um motivo de preocupação para o imperialismo.
O sionismo não faz suas vítimas somente entre os palestinos. Os congoleses por estarem na mira dos interesses econômicos dos sionistas também sofre pela existência deste Estado artificial, que está sendo derrotado nas mãos da resistência.
Para ver o vídeo, acesse:
https://x.com/SouthToday5/status/1792624167851815327
A medida que a luta contra o imperialismo avança, algo que podemos perceber mais claramente a partir da vitória do Talibã no Afeganistão, posteriormente pela operação militar russa na Ucrânia e atualmente com as vitórias da resistência palestina contra os sionistas. Podemos esperar que o imperialismo revide assim como um animal feroz acuado.





