A nova etapa da guerra entre “Israel” e o povo palestino, deflagrada a partir da Operação Dilúvio de al-Aqsa, já se encaminha para o seu sétimo mês. Ainda assim, a entidade sionista não conseguiu avançar um milímetro sequer, tendo sido duramente combatida pelas forças de resistência.
É uma situação inédita. Antes, “Israel” costumava vencer os conflitos contra seus inimigos em questão de dias. Tanto é assim que um dos conflitos mais importantes para estabelecer a sua hegemonia é conhecido como a Guerra dos Seis Dias (1967), que impôs uma derrota tão grande ao nacionalismo egípcio que é sentida até os dias de hoje. Agora, além de demorar seis meses em uma guerra, “Israel” tem se mostrado cada vez mais incapaz de vencer.
A única coisa que a entidade sionista foi capaz e fazer foi matar civis. Eles caíram em uma armadilha que foi montada aí cuidadosamente pelo Eixo da Resistência, de forma que hoje são atacados pelo Hamas, pela Jiade Islâmica, pelos Ansar Alá, pelo Hesbolá, pelo Hesbolá Iraquiano e, agora, pela República Islâmica do Irã.
É uma situação dramática para o imperialismo como um todo, pois foi obrigado a bancar esse banho de sangue e, consequentemente, a ver seu apoio político ser reduzido a quase zero. A impopularidade do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, é prova disso.
A retaliação iraniana, ocorrida no dia 13 de abril, é um capítulo aparte de toda essa história. Foi um ataque preciso contra as bases militares israelenses que colocou o regime político sionista inteiro em xeque. O ataque paralisou “Israel”, como a própria imprensa sionista admitiu. Ele escancarou a sua fragilidade.
A Operação Promessa Cumprida deve ser vista, finalmente, como o fim de um ciclo de 75 anos em que “Israel” detinha a hegemonia militar do Oriente Próximo. A correlação de forças na região mudou de maneira definitiva.